Integrantes do Palácio do Planalto e da base governista no Congresso Nacional viram uma dobradinha de Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) na decisão de votar o PL da Dosimetria antes do recesso.
Para aliados e auxiliares de Lula, os presidentes da Câmara e do Senado fizeram anúncios casados sobre a votação da proposta com o objetivo de mandar um recado ao presidente da República, com quem ambos têm tido divergências.
Presidente Lula e os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Lula, Hugo Motta e Davi Alcolumbre
BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
Hugo Motta e Lula
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Motta e Lula
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Motta anunciou que votaria o projeto de redução das penas dos condenados pelo 8 de Janerio — o que deve beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro — após a reunião de líderes da terça-feira (9/12).
Pouco tempo depois da decisão do presidente da Câmara vir à tona, Alcolumbre disse a jornalistas que pautaria o projeto no Senado ainda em 2025, caso os deputados aprovassem o texto.
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Para parlamentares governistas e auxiliares de Lula, os presidentes do Senado e da Câmara fizeram um acordo para votar a proposta como uma forma de se contrapor ao atual chefe do Palácio do Planalto.
Aliados de Lula garantem que o presidente da República vetará o projeto. A palavra final, entretanto, acabará sendo do Congresso Nacional, que poderá derrubar o veto do petista, mantendo a proposta.
