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PM é preso por bater em carro de app de propósito e atirar em motorista

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PM é preso por bater em carro de app de propósito e atirar em motorista

A Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT) prendeu temporariamente um policial militar na manhã deste sábado 927/12). Ele é suspeito de tentar matar um motorista de transporte por aplicativo, após uma colisão de trânsito ocorrida no último dia 19, no bairro Duque de Caxias, em Cuiabá (MT).

Além da prisão, também foram determinadas pela Justiça, o cumprimento do mandado de busca e apreensão, bem como o afastamento do sigilo de dados contidos nos aparelhos celulares apreendidos do investigado.

O crime

De acordo com a investigação, o militar teria se envolvido em uma colisão de trânsito com a vítima, que estaria na pista, parada no sinal vermelho, quando teve a traseira de seu carro atingida pelo veículo do policial.

Em seguida, já com o sinal aberto, o motorista de app teria parado o carro logo à frente para ver o que teria acontecido, momento em que o militar teria, de acordo com a Polícia Civil, ultrapassado o veículo da vítima, dado ré e colidido propositalmente na parte frontal do carro.

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Em razão disso, a vítima teria acompanhado o veículo do policial por algumas ruas da região do bairro Goiabeiras, com intuito de checar o motivo da ação e, consequentemente, buscar reparação dos danos.

Em determinado momento, o policial teria parado o carro, descido do veículo com arma em punho e realizado os disparos em direção ao automóvel da vítima, que foi atingido na cabeça e na perna.

Após a ação, o PM deixou o local e a vítima buscou atendimento médico.

Falsa arrativa

Conforme a investigação, o policial ainda teria tentado ofuscar o crime, criando uma narrativa falsa de furto do próprio veículo. Tal fato teria tido a colaboração de sua esposa, de 40 anos.

A DHPP apurou que, no mesmo dia da tentativa de homicídio, houve a comunicação de furto do veículo do investigado, feita pela esposa do policial militar.

Entretanto, no decorrer da investigação, foi evidenciado que se tratou de falsa comunicação de crime, com o intuito de tornar impune a autoria do homicídio tentado.

Diante desses fatos, também foi determinada pela Justiça a busca e apreensão, bem como a quebra do sigilo telefônico, em desfavor da esposa do policial.

A DHPP segue com a investigação para apurar o envolvimento de outros participantes da ação.

Além do homicídio tentado qualificado, o policial militar deve responder por comunicação falsa de crime e processual.

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