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Ponto fraco: PF investiga golpe que explorou falha no sistema da Caixa

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Ponto fraco: PF investiga golpe que explorou falha no sistema da Caixa

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (2/12), a Operação Ponto Fraco, destinada a desarticular uma organização criminosa que realizava saques indevidos em contas da Caixa Econômica Federal utilizando documentos falsificados.

As ações ocorreram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e foram conduzidas pelas delegacias da PF em Volta Redonda e Nova Iguaçu.

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Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados. As medidas foram autorizadas pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal no Rio de Janeiro.

A investigação teve início após a PF receber a denúncia de um cliente que teve sua conta acessada fraudulentamente em uma agência da Caixa em Barra do Piraí. O criminoso conseguiu realizar dois saques, um de R$ 37,5 mil e outro de R$ 30 mil, totalizando R$ 67.550.

O esquema chamou a atenção dos investigadores porque expôs brechas no sistema de identificação de clientes da agência. A apuração identificou falhas no processo de credenciamento que teriam sido exploradas pelo grupo para autorizar operações fraudulentas.

As diligências apontaram ainda que o núcleo da quadrilha atuava em Duque de Caxias, onde morava o articulador responsável por coordenar o golpe. Os mandados cumpridos nesta terça tiveram como objetivo recolher documentos, celulares e materiais que possam detalhar a extensão da fraude.

Todo o material apreendido será analisado pela Perícia Criminal Federal, que busca identificar outros possíveis envolvidos e entender se o grupo cometeu crimes semelhantes em outras agências ou contra outros clientes.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e fraude bancária.

A Polícia Federal reforçou o alerta sobre a importância da proteção de dados pessoais, uso seguro dos serviços bancários e desconfiança de contatos suspeitos. A corporação destacou que o nome “Ponto Fraco” remete justamente às vulnerabilidades exploradas no sistema de identificação da agência utilizada pelos criminosos.

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