O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se recusou a avisar o governo Lula previamente que votaria o “PL da Dosimetria”, projeto que reduz as penas de Jair Bolsonaro e de outros condenados pela trama golpsita.
Conforme noticiou a coluna, integrantes do Palácio do Planalto disseram ter sido pegos de surpresa, no final da manhã da terça-feira (9/12), com as notícias de que Motta havia decido votar a proposta no mesmo dia.



Sóstenes Cavalcante conversa com o relator Paulinho da Força e com o presidente da Câmara, Hugo Motta, durante a tramitação do PL da Dosimetria.
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Hugo Motta e Lula
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Plenário da Câmara vota PL da Dosimetria
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Motta e Lula
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Plenário da Câmara dos Deputados em votação do PL da Dosimetria
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Hugo Motta
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Na noite da segunda-feira (8/12), o presidente da Câmara chegou a receber os ministros Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Fernando Haddad (Fazenda) na residência oficial, mas não tocou no assunto do projeto.
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A interlocutores, Motta admitiu que não avisou o governo previamente de propósito. O objetivo foi evitar que a notícia vazasse antes da hora, permitindo que Planalto e esquerda trabalhassem para tentar inviabilizar a votação.
O PL da Dosimetria acabou aprovado na madrugada da quarta-feira (10/12) por 291 votos a 148. Agora, o texto vai ao Senado e ainda precisa da sanção de Lula. Como mostrou a coluna, petistas apostam que Lula vetará o texto.




