A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, emitiu, nesta segunda-feira (8/12), ordens de evacuação imediata para os moradores das províncias sob alerta de tsunami, após um terremoto de magnitude 7,6 atingir a costa de Aomori na madrugada.
Na rede social X, a primeira-ministra relatou que o terremoto teve epicentro na costa da província de Aomori, com intensidade superior a 6, e foi sentido na cidade de Hachinohe.
A Agência de Meteorologia do Japão registrou o fenômeno e emitiu alertas de tsunamis abrangendo as províncias de Aomori, Iwate, Hokkaido, Miyagi e Fukushima. Em algumas regiões, a previsão é de que as ondas cheguem a até 3 metros de altura.
“Todos na região costeira do Pacífico da região central de Hokkaido, na região costeira do Pacífico da província de Aomori e na província de Iwate, onde foi emitido um alerta de tsunami, devem evacuar imediatamente para locais seguros, como terrenos elevados ou edifícios de evacuação”, afirmou Takaichi.
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Ainda segundo ela, mesmo após a chegada do tsunami, “a segunda e a terceira ondas podem ser maiores e atingir a área”.
“Portanto, acompanhe atentamente as informações sobre tsunamis e não saia dos locais seguros até que o alerta seja cancelado”, alertou a premier à população.
Apesar do pedido de evacuação, a mídia local relatou que o gabinete do governo não está recomendando uma evacuação geral antecipada.
Fukushima
Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9,1 sacudiu o fundo do mar a cerca de 70 quilômetros da costa da região japonesa de Tohoku. Foi o maior terremoto registrado no Japão e o quarto maior do mundo desde o início do registro sísmico por volta de 1900.
O grande terremoto e o tsunami ocorridos no Leste do Japão danificaram a usina nuclear Fukushima Dai-ichi. O resultado imediato foi a liberação maciça de material radioativo no meio ambiente.
