O Procon da capital paulista multou a concessionária de energia Enel em R$ 14,2 milhões. A infração ocorre após o apagão que deixou cerca de 3 milhões de pessoas sem luz na região metropolitana de São Paulo na última semana, especialmente entre os dias 8 e 10 de dezembro.
Funcionários da Enel restabelecem energia no Ipiranga, zona sul de São Paulo, após protesto de moradores
William Cardoso/Metrópoles
Funcionários da Enel restabelecem energia no Ipiranga, zona sul de São Paulo, após protesto de moradores
William Cardoso/Metrópoles
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Funcionários da Enel restabelecem energia no Ipiranga, zona sul de São Paulo, após protesto de moradores
William Cardoso/Metrópoles
Funcionários da Enel restabelecem energia no Ipiranga, zona sul de São Paulo, após protesto de moradores
William Cardoso/Metrópoles
Segundo o órgão ligado à Prefeitura de São Paulo, a empresa havia sido notificada sobre falhas na prestação do serviço, mas não cumpriu a exigência de manter o fornecimento de energia elétrica de forma contínua. A entidade analisou reclamações registradas por consumidores e, após apuração, constatou o descumprimento das regras.
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Seis dias após ciclone, mais de 26 mil imóveis seguem sem luz em SP
Entre os problemas verificados, o Procon paulistano cita falhas no atendimento, interrupções no fornecimento de energia e ausência de informações adequadas aos usuários. A Enel será notificada e terá um prazo de 20 dias para apresentar a defesa.
Em nota, a Enel Distribuição São Paulo reiterou que, nos dias 10 e 11, enfrentou um ciclone extratropical com o vendaval mais prolongado já registrado na região. As rajadas chegaram a quase 100km/h.
“As condições climáticas causaram impactos severos na rede elétrica, atingida por quedas de galhos, árvores e outros objetos arremessados pela força contínua dos ventos. Desde a manhã de quarta-feira (10), a Enel mobilizou um número recorde de equipes em campo, chegando a quase 1.800 times ao longo dos dias”, afirmou a empresa.
“No domingo à noite, a operação da distribuidora voltou ao padrão de normalidade, com o restabelecimento do serviço para os clientes afetados pelo ciclone nos dias 10 e 11. No momento, equipes atuam para atender casos registrados nos dias seguintes ao evento climático”, acrescentou a Enel.
Apagão em São Paulo
Moradores da capital paulista e da região metropolitana são afetados há seis dias dias por um apagão, após vendaval com rajadas de quase 100 quilômetros por hora ter atingido a região devido a um ciclone extratropical, formado no Sul do país.
Nesta segunda (12/12), o fornecimento de energia segue oscilando. O patamar chegou a 26 mil imóveis ainda sem energia elétrica, mas, à tarde, o número voltou a crescer.
Ventania derrubou árvores em São Paulo
Redes sociais/Reprodução
Uma mulher morreu, na tarde dessa sexta-feira (12/12), ao ser atingida pela queda de uma árvore. O caso ocorreu na Rua Arminda de Lima, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo
Defesa Civil/Reprodução
Árvores caem sobre carros no Ibirapuera
Redes sociais/Reprodução
Árvores caem sobre carros no Ibirapuera
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Árvores caem sobre carros na zona sul de SP
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Ventania derrubou árvores em São Paulo
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Estragos da ventania atingiram São Bernardo
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Corpo de Bombeiros recebeu mais de 500 chamados para queda de árvores. Carros, ônibus e vias ficaram bloqueados após a ventania
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Ventania derrubou árvores na zona sul de São Paulo
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Ventania derrubou árvores em São Paulo
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No domingo (14/12), cerca de 160 mil imóveis ainda estavam sem luz. No sábado (13/12), foram registrados mais de 470 mil. Durante o pico, na última quarta-feira (10/12), a falta de energia atingiu mais de 2 milhões de imóveis da Grande São Paulo.
Entre os diversos impactos dos ventos, também estão quedas de árvores e cancelamentos de voos. Alguns bairros também ficaram sem água. De acordo com a Sabesp, a falta de eletricidade impede o abastecimento das residências.
Sobre a falta de luz, a Enel alegou que os números de clientes sem energia são dinâmicos e podem variar ao longo do dia. “Enquanto equipes restabelecem o fornecimento em alguns pontos, novas ocorrências podem ser registradas em outros trechos da rede, seja por fatores climáticos, objetos arremessados sobre a rede (pipa, galhos, entre outros), acionamento de proteções automáticas ou manobras técnicas necessárias para a execução dos reparos. Por isso, o total de clientes impactados oscila constantemente”, disse a concessionária, em nota.