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    Programa leva ações culturais para cerca de 80 mil pessoas no interior

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    O programa CULTSP na Estrada, criado em julho deste ano pelo governo do Estado de São Paulo, já alcançou cerca de 80 mil pessoas em dezenas de cidades do interior paulista. A iniciativa reúne ações de cultura, ciência e formação, com programação gratuita voltada a municípios de diferentes portes e perfis.

    Entre os principais eventos está a carreta “Museu Catavento: Ciência que vai até você”, uma unidade móvel que recria parte do acervo do museu com nove experiências interativas nas áreas de física, química, biologia, geografia e história. Desde setembro, a carreta já percorreu 2.853 quilômetros, atendeu cerca de 23 mil pessoas — quase 10 mil estudantes da rede pública —, e passou por 19 municípios.

    A programação também inclui oficinas de linguagens artísticas, cursos ligados à economia criativa, práticas tecnológicas com o Caminhão Maker, além de contações de histórias, apresentações teatrais, aulões de dança e shows. As ações passaram por municípios do litoral, da região metropolitana e do interior, como Guarujá, Bertioga, Peruíbe, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Barueri, Carapicuíba, Iguape, Eldorado e Miracatu.

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    O CULTSP na Estrada também reúne ações itinerantes dos museus estaduais. A exposição Arte Sacra para Ver e Sentir, do Museu de Arte Sacra, circulou por cidades como Aparecida e Guaratinguetá com réplicas produzidas por impressão 3D. Já o projeto MIS Experience 360 O cinema de Billy Wilder levou uma versão digital da mostra do Museu da Imagem e do Som a municípios como Marília, Jaboticabal, Olímpia, Assis, Votuporanga e Boituva.

    Segundo Marília Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, o CULTSP na Estrada consolida uma mudança na forma de levar políticas culturais aos territórios.

    “O programa foi pensado para funcionar desde o primeiro dia fora da capital. Em poucos meses, conseguimos estruturar uma presença contínua no interior, com ações que levam ciência, formação e programação cultural para cidades que raramente recebem esse tipo de iniciativa. Não é evento pontual, é política pública em circulação”, afirmou.