O PSol já dá como certa a cassação do deputado federal Glauber Braga (PSol-RJ), mas estuda judicializar a questão, ainda que ache difícil o Supremo Tribunal Federal (STF) intervir na questão.
O plenário da Câmara dos Deputados analisará, na quarta-feira (10/12), a cassação do mandato do psolista, acusado de quebra de decoro parlamentar ao expulsar da Câmara, com chutes, o militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro, em abril de 2024.
A deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP), companheira do psolista, disse que a sigla foi surpreendida pela ordem de Motta. Na época que Glauber fez greve de fome e dormiu no chão no plenário 5 do corredor de comissões da Câmara, o presidente teria prometido que os avisaria antes de pautar a cassação, mas eles só ficaram sabendo durante a reunião de líderes realizada nesta quarta-feira (10/12).
O Conselho de Ética chegou a aprovar, por 13 votos a 5, a cassação do mandato do psolista. Em acordo com o presidente da Casa, Hugo Motta, no entanto, foi decidido que a votação em plenário da denúncia não seria realizada por 60 dias.
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Glauber presidiu a sessão da Câmara por alguns minutos nesta quarta.
