A crescente busca por procedimentos estéticos tem levantado um alerta, pois pode indicar sinais de sofrimento emocional por trás do desejo de mudar a aparência, pois o problema pode estar mais relacionado à saúde mental do que ao corpo.
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Para o psiquiatra Hugo Marquini (@drhugomarquini), pós-graduado em psiquiatria, especialista em medicina de família e comunidade, é cada vez mais comum que pacientes procurem intervenções acreditando que o resultado externo será capaz de “resolver problemas internos”.
A seguir Hugo Marquini esclarece diversas questões sobre o tema:
1. Como diferenciar uma insatisfação estética pontual de um sofrimento psicológico mais profundo que precisa de acompanhamento psiquiátrico?
Hugo: é natural desejar melhorar a aparência em algum momento da vida. A diferença está na intensidade, na persistência e no impacto emocional desse incômodo. Uma insatisfação estética pontual costuma ser específica, passageira e não interfere de forma significativa na autoestima, nos relacionamentos ou na rotina.
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Já o sofrimento psicológico mais profundo se caracteriza por preocupação excessiva, sofrimento contínuo, sensação de inadequação persistente e impacto direto no bem-estar emocional.
Quando essa preocupação com a aparência é desproporcional, causa sofrimento intenso ou prejuízo funcional, pode estar associada a quadros como transtorno dismórfico corporal, transtornos de ansiedade ou depressão, indicando a necessidade de avaliação psiquiátrica.
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