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    Reajuste médio do IPVA 2026 no Distrito Federal será de 1,72%

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    O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2026 terá um reajuste médio de 1,72%, segundo o Projeto de Lei nº 1.988/2025, aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) nessa quarta-feira (3/12).

    A variação corresponde à valorização do valor venal dos veículos, conforme a pesquisa realizada pela Fipe entre setembro de 2024 e setembro de 2025. De acordo com a Secretaria de Economia, isso significa que o automóvel cotado no mercado por R$ 80 mil pagará um IPVA de R$ 2,4 mil, por exemplo.

    Caso o proprietário opte por pagar à vista, terá desconto de 10%. Ele também pode parcelar o valor integral em seis vezes, com a primeira cota vencendo no fim de fevereiro. A estimativa é que a arrecadação com o IPVA, em 2026, seja de R$ 2,14 bilhões.

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    O secretário executivo de Fazenda da Secretaria de Economia, Anderson Borges Roepke, afirmou que não há aumento de alíquotas, mas a atualização do valor venal dos veículos, conforme apurado por meio de pesquisa realizada pela Fipe.

    O GDF estipula alíquotas de: 1% para veículos de carga com lotação acima de 2.000 kg, caminhões, micro-ônibus, ônibus e tratores; 2% para ciclomotores, motocicletas, motonetas, quadriciclos e triciclos; e 3% para automóveis, caminhonetes e utilitários (os populares SUVs).

    Terrenos e edificações

    Enquanto isso, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 2026 sofrerá um reajuste médio de 5,1%, de acordo com estimativa apresentada pelo GDF. A base de cálculo utilizada foi o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acumulado de outubro de 2024 a setembro de 2025.

    O PL 1.989/2025, do Poder Executivo, que estabelece a pauta de valores venais de terrenos e edificações para efeito de lançamento do imposto, também foi aprovado pela CLDF nessa quarta-feira (3/12).

    De acordo com a exposição de motivos apresentada pelo Executivo, a estimativa de arrecadação com o IPTU para 2026 é de R$ 1,39 bilhão. Os textos aprovados seguem para sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB).