O senador Romário Faria (PL-RJ) anunciou, nesta quinta-feira (11/12), que irá se licenciar do cargo. Segundo a assessoria, a licença será até março de 2026. Em nota enviada à imprensa, o ex-jogador da seleção disse que a decisão foi combinada previamente com o PL.
Romário, que está no seu segundo mandato, será substituído pelo suplente, Bruno Bonetti, também do PL. “Durante este período, estarei no Rio, ouvindo as pessoas, visitando cidades e fortalecendo o trabalho que realizo pelo meu estado”, diz Romário na nota sobre a licença.
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O senador já era considerado um aliado distante do bolsonarismo, apesar de estar no partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas passou a ser alvo de críticas mais duras por não assinar o requerimento de apoio ao impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Após as críticas, disse que tem uma boa relação com o PL e as lideranças partidárias, mas que “não deve nada a ninguém”.
“Tenho uma boa relação com o PL e com suas lideranças. Não devo nada a ninguém. Continuo trabalhando pelo Rio de Janeiro e pelo Brasil, nas pautas que sempre defendi, como esporte, saúde, inclusão e defesa das pessoas com deficiência”, declarou.
Em 2024, o senador também contrariou o partido ao apoiar a reeleição de Eduardo Paes (PSD) na Prefeitura do Rio de Janeiro, apesar do PL ter um candidato próprio, Alexandre Ramagem, que ficou em segundo lugar e perdeu no primeiro turno.
