A proximidade do Natal é motivo de preocupação para muitas famílias. O momento de confraternização também implica em gastos. Diante de orçamentos apertados, a criatividade e a pesquisa são as maiores aliadas na tentativa de fazer uma boa refeição mais barata.
A inflação de outubro deste ano ficou em 0,09%. No ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumula alta de 3,73%. O grupo de alimentação e bebidas teve variação de 0,01% no mês. No ano, no entanto, esses itens tiveram alta de 2,68% e de 5,5% nos últimos 12 meses.
Principais dicas
- Escolha um cardápio com ingredientes simples e que tenham um bom rendimento.
- Organize bem a lista de compras para evitar desperdícios.
- Pesquise com atenção. Preços têm variado até 160% em algumas cidades do Brasil.
A principal dica para fazer a ceia barata é substituir itens que estejam mais caros por outros que tenham um preço mais acessível. Nesta época do ano, os supermercados e hipermercados ofertam grande quantidade de aves, como o peru. No entanto, a busca pela economia pode ter como solução um frango assado, sobrecoxa temperada ou até o lombo suíno.
Para cestas com um apelo mais sofisticado, em vez do bacalhau, peixes brancos, como merluza ou tilápia são opções mais em conta.
As frutas também são itens que costumam pesar no bolso para a elaboração da cesta natalina. A dica é investir naquelas da estação, que, via de regra, costumam ter preços mais acessíveis. As variedade importadas costumam ser mais caras, então, vale pesquisar os preços das nacionais.
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Escolha uma base para a mesa-posta: toalha de mesa, jogos americanos e/ou sousplats
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Arranjos florais e toques naturais garantem mais charme à mesa
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Enfeites da árvore de Natal podem compor a decoração
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Os dados do IBGE indicam redução no preço de algumas frutas neste ano: abacaxi (1,22%), abacate (56,07%), maçã (2,03%), uva (4,91%) e goiaba (7,8%).
As frutas secas e castanhas, quando consideradas imprescindíveis, têm a opção de ser compradas a granel, assim a modulação da quantidade também pode render alguma economia.
A regra de planejar com cuidado a lista das compras de supermercado habituais também vale para a ceia de Natal. Então, organize a lista de pratos a serem servidos e construa a lista com atenção às possibilidades de substituição e quantidades adequadas.
Outro hábito recorrente, a pesquisa, também se faz necessário nesta época do ano. Brasil afora, os primeiros levantamentos já comprovam a eficiência desta etapa das compras. Em Campinas (SP), o Procon fez uma pesquisa com 62 itens e foi identificada diferença de até 160%.
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A maior diferença foi verificada na “Farofa Premium Apimentada”, que custava R$ 6,89 em um dos estabelecimentos e R$ 17,90 em outro. A segunda maior diferença foi de 94,06%, identificada na “maionese Liza Caseira”, de 489 gramas. O iten foi encontrado por R$ 5,56 em um estabelecimento e por R$ 10,79 em outro.
Em João Pessoa, o Procon identificou diferença de até 147,45%. O chester custava R$ 18,99 o quilo em um dos locais e R$ 46,99 no estabelecimento mais caro. Outro item de destaque na capital da Paraíba foi o bacalhau do porto, encontrado com preços de R$ 89,91 a R$ 219,90.
O cardápio
A escolha do cardápio impacta diretamente no custo da ceia de Natal. Opções que rendem bem e com ingredientes mais simples podem fazer toda a diferença nos custos.
O preparo também pode impactar o custo. A dica é fazer um cronograma para os assados de modo que o aquecimento do forno seja aproveitado, evitando interrupções e um novo processo de aquecimento.
