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Sangue menstrual é nova tendência de skin care; entenda e saiba riscos

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Sangue menstrual é nova tendência de skin care; entenda e saiba riscos

A chamada máscara menstrual facial (period face mask, em inglês), que consiste no uso do sangue menstrual no rosto ou corpo, tem ganhado espaço em meio ao universo cada vez mais amplo de cuidados com a pele. Influenciadores e marcas prometem novas possibilidades de rejuvenescimento, técnicas para combater a acne e produtos que dizem garantir brilho e proteção. Nesse cenário, a prática também conhecida como moon masking se popularizou entre mulheres que buscam reconectar-se com uma suposta “essência feminina”.

Vem entender!

Menstrual masking

 

O que são as máscaras menstruais

Menstrual masking refere-se à prática de aplicar sangue menstrual no rosto (ou corpo) como se fosse uma máscara de beleza, com a alegação de que traz benefícios à pele e à conexão com o corpo como parte de “ritual de autocuidado”, “cura do útero” ou “reconexão com o feminino”. De acordo com a revista americana Dazed, até 2022, a hashtag “periodfacemask” já ultrapassava 6.4 bilhões de views no Tik Tok.

Existem relatos de mulheres que se sentiram empoderadas pela prática

 

A máscara é feita com o próprio sangue menstrual

 

Para mulheres adeptas, é tanto um gesto estético quanto simbólico: autoaceitação, empoderamento, reconciliação com a menstruação como algo natural, não sujo ou impuro.

Para algumas, a “máscara menstrual” tem um significado simbólico/político

 

Estudos e riscos

Um estudo médico publicado em 2016 pelo World Journal of Plastic Surgery aponta que o sangue menstrual apresenta células-tronco com o potencial de regenerar o tecido epitelial e corrigir lesões dermatológicas. Além disso, contém zinco, magnésio e cobre: nutrientes ricos que são comuns nas fórmulas de skin care.

Não há evidência científica confiável de que aplicar sangue menstrual diretamente na pele beneficie saúde ou estética

 

Apesar dos benefícios aparentes, vídeos feitos por dermatologistas na web apontam possíveis riscos da prática. Considerando que o sangue é coletado em um ritual caseiro, sem métodos de esterilização, ele pode levar secreções vaginais, tecido endometrial e microrganismos para o rosto, além de possivelmente estar contaminado por bactérias ou fungos que geram infecções.

A técnica é considerada uma forma de desmistificar tabus em torno da menstruação

 

O sangue menstrual não é estéril

 

Técnicas similares

Uma técnica conhecida como PRP facial, e apelidada de “vampire facial“, virou tópico de debates desde que foi retratada em um episódio do spin-off Kim and Kourtney Take Miami. Protagonizado pelas influenciadoras Kim e Kourtney Kardashian, o programa faz parte do universo do reality show Keeping Up with the Kardashians. 

Kim Kardashian durante turnê de imprensa da série Tudo é Justo

 

No episódio, Kim passa pelo procedimento PRP facial, que nada mais é que um tratamento estético que usa o sangue do próprio paciente para rejuvenescer a pele. A técnica estimula a produção de colágeno e regenera os tecidos, melhorando a flacidez, rugas, manchas e a elasticidade da pele.

Selfie de Kim após passar pelo procedimento “vampire facial”

 

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