O sedentarismo silencioso se instala de forma quase imperceptível na rotina moderna. Mesmo pessoas que não se consideram sedentárias podem passar grande parte do dia sentadas, com pouco movimento entre tarefas, trabalho e deslocamentos.
Esse padrão, quando repetido diariamente, provoca impactos graduais, porém consistentes, no funcionamento do corpo.
Longos períodos de inatividade reduzem o gasto energético, prejudicam a circulação sanguínea e favorecem desequilíbrios metabólicos. O problema não está apenas na ausência de exercícios formais, mas na soma de horas com pouca ou nenhuma movimentação ao longo do dia, um comportamento cada vez mais comum.
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Por que o sedentarismo silencioso passa despercebido?
Diferentemente do sedentarismo clássico, associado à total falta de atividade física, o sedentarismo silencioso ocorre em meio a rotinas aparentemente ativas.
A pessoa trabalha, cumpre compromissos e se desloca, mas passa a maior parte do tempo sentada ou em posições estáticas.
Esse padrão cria a falsa sensação de normalidade. No entanto, o corpo humano foi projetado para o movimento constante. Quando isso não acontece, sistemas importantes, como o muscular, o cardiovascular e o metabólico, começam a funcionar de forma menos eficiente.
Além disso, a ausência de sintomas imediatos faz com que os efeitos sejam ignorados. O impacto surge de forma progressiva, muitas vezes associado ao envelhecimento ou ao estresse, quando, na realidade, está ligado à falta de movimento diário.
