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Senador propõe suspender recesso no Congresso; saiba motivo

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Senador propõe suspender recesso no Congresso; saiba motivo

Com a iminência do recesso parlamentar no Congresso Nacional, que terá início na próxima segunda-feira, 22 de dezembro, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) defendeu a suspensão do período de férias. O objetivo seria dar sequência à CPMI do INSS e que o Senado instale a CPI do Banco Master, que já conta com mais de 30 assinaturas.

“Não podemos esquecer o escândalo monumental envolvendo o Banco Master, cujo rombo pode ultrapassar R$ 40 bilhões, e que está sendo blindado, por enquanto, pelo STF, e também aqui, porque eu tenho um pedido de CPI nesta Casa, há três semanas, que ainda não foi numerado, nem lido, para que a gente possa buscar a verdade sobre isso, que também envolve gente muito poderosa. Chega de sigilo, chega de blindagem. Mais do que nunca, é fundamental a instalação da CPI do Banco Master, que já conta com o apoio de 34 senadores da República,” afirmou Girão no plenário.

Como mostrou o Metrópoles na coluna de Tácio Lorran, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jhonatan de Jesus determinou, na noite dessa quinta-feira (18/12), que o Banco Central (BC) se manifeste, em até 72 duas horas, sobre supostos indícios de precipitação na liquidação do Banco Master, do empresário Daniel Vorcaro.

CPMI do INSS

Sobre o INSS, Girão destacou o depoimento prestado por Edson Claro, funcionário de confiança de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, à Polícia Federal (PF), que durou mais de 70 horas e resultou em mais de mil páginas de documentos. Segundo o senador, as informações indicam conexões entre  investigados e levantam suspeitas sobre a prática de tráfico de influência em órgãos do governo federal.

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“Em seu depoimento, relatou muitas operações de lavagem de dinheiro envolvendo a criação de empresas no exterior. Uma delas é outro lobby que funciona forte aqui dentro do Congresso Nacional, que é o lobby da World Cannabis, com o objetivo de comercializar produtos à base da maconha. Essa é uma das empresas em que há fortes indícios da possibilidade de Lulinha [filho do presidente Lula] atuar como sócio oculto, de forma a facilitar a movimentação junto ao Ministério da Saúde, aproveitando o tráfico de influência,” finalizou.

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