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    Sobe para 11 o número de mortes por bebida com metanol em São Paulo

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    O número de mortes por intoxicação provocadas por bebidas adulteradas com metanol subiu para 11 em São Paulo, segundo boletim atualizado nessa quarta-feira (17/12) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP). A vítima mais recente é um homem de 62 anos, morador de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

    No total, foram confirmados 51 casos, sendo 11 mortes. Atualmente, quatro óbitos permanecem sob investigação: um em Guariba, de um paciente de 39 anos; um de São José dos Campos, de 31 anos; e dois de Cajamar, de 29 e 38 anos. Segundo a pasta, 555 suspeitas foram descartadas.

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    Entre terça e quarta, foram apreendidas 800 garrafas de bebidas alcoólicas suspeitas de adulteração

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    Vigilância Sanitária interditou estabelecimentos em SP

    Divulgação/ Governo do Estado de São Paulo

    Mortes por metanol em SP

    • Quatro homens de 26, 45, 48 e 54 anos residentes da cidade de São Paulo.
    • Uma mulher de 30 anos e um homem de 62 anos, de São Bernardo do Campo.
    • Dois homens de 23 e 25 anos e uma mulher de 27 anos de Osasco.
    • Um homem de 37 anos, de Jundiaí.
    • Um homem de 26 anos, de Sorocaba.

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    Metanol

    Altamente inflamável e tóxico à saúde humana, o metanol, também conhecido como álcool metílico – substância encontrada em bebidas alcóolicas que levou à morte de nove pessoas em São Paulo – é incolor e inflamável, com cheiro semelhante ao da bebida alcoólica comum.

    O composto é um dos mais importantes insumos na indústria química, sendo usado como matéria-prima para sintetizar produtos químicos, tais como formaldeído (também conhecido como formol), MTBE (aditivo químico para a gasolina) e ácido acético, que, por sua vez, são usados na produção de adesivos, solventes, pisos, revestimentos etc.

    A substância é um composto orgânico da família dos álcoois e, no mercado brasileiro, possui papel crucial para produção do biodiesel, que é um combustível renovável adicionado ao diesel de origem fóssil.

    Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualmente, em escala industrial, o metanol é produzido predominantemente a partir do gás natural.

    Levando em consideração a toxicidade do produto, os riscos à saúde humana e à segurança pública e privada, a ANP passou a regulamentar o metanol, incluindo-o na definição de solvente e adequando seus atos normativos, a fim de tornar mais efetivo o controle da substância no mercado nacional.