Dois dias após São Paulo ser atingida por um ciclone extratropical, voos continuam sendo cancelados em aeroportos paulistas por questões climáticas nesta sexta-feira (12/12). Nos aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital paulista, e Viracopos, em Campinas, foram 12 cancelamentos. Outros sete aconteceram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana.



Vendaval provocou cancelamentos de voos em Congonhas, que teve filas e passageiros dormindo no chão
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Passageiros de voos cancelados em Congonhas dormem em aeroporto após vendaval
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Passageiros de voos cancelados em Congonhas dormem em aeroporto após vendaval
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Vendaval provocou cancelamentos de voos em Congonhas, que teve filas e passageiros dormindo no chão
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Vendaval provocou cancelamentos de voos em Congonhas, que teve filas e passageiros dormindo no chão
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Jesuina Marques de Oliveira teve voo cancelado em Congonhas por causa de vendaval
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Família ficou sem comer em Congonhas após ter voo cancelado em razão de vendaval
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Passageiros dormem no Aeroporto de Congonhas após cancelamento de voos
Jessica Bernardo/Metrópoles
Os números, no entanto, representam redução em relação aos dias anteriores, quando mais de 300 voos foram suspensos ou desviados após ventos de quase 100 km/h.
Caos nos aeroportos
Nesta sexta-feira, voos para destinos como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, e Foz do Iguaçu (PR) foram alvo dos cancelamentos em Congonhas.
“Hoje de manhã, eu recebi um e-mail [informando] que tinham cancelado meu voo já com o check-in feito”, contou o diretor comercial Hugo Casteli, de 40 anos, que viajaria para um evento, em Foz do Iguaçu. “Me deram um voo que faz quatro escalas dentro do Brasil e eu chego no domingo. Meu compromisso é hoje, às 14h”, disse.
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A advogada Carolina Ribeiro Galo, 42, ainda não tinha recebido a confirmação oficial do cancelamento da sua viagem, mas foi avisada pela companhia aérea que havia risco de que o voo para Salvador fosse suspenso.
Ao Metrópoles, Carolina contou que recebeu uma mensagem da Gol sugerindo que ela remarcasse o voo, porque a companhia não teria como garantir a decolagem.
“Só que amanhã é o aniversário das minhas duas filhas. Eu já tenho uma festa marcada, todas as pessoas confirmaram, e eu, que sou a mãe, não estou confirmada. Embora meu voo esteja marcado para 16h, eu estou aqui desde as 7h30 para tentar entrar em qualquer voo e chegar em Salvador.”
Marcelo Assi, de 56 anos, também entrou na lista de quem tentava uma solução para não perder o compromisso, após seu voo para o Rio de Janeiro ser cancelado. “Remarcaram para o dia 14, só que eu tenho um casamento hoje. Eles têm que me realocar em outra companhia ou outro voo.”
A caminho de Belo Horizonte, onde mora, Larissa Rios, 29, conseguiu um encaixe em um voo nesta noite, depois que a viagem de manhã foi cancelada. Foram horas de tratativas até ter uma solução.
“Eu já tinha planos à noite e agora não conseguirei ir. Tive que remanejar tudo. Isso além do cansaço, né? Ontem, eu fiquei até 1h tentando ligar para a Gol e eles só cancelando a ligação.”
Entre quem ainda tentava ajustar suas viagens, novos passageiros chegavam ao saguão de Congonhas atentos para a possibilidade de também serem impactados pelos problemas.
A gerente Simone Mares, 54, colocou os pés no aeroporto três horas antes do voo para evitar transtornos. “A gente tentou chegar o mais cedo possível. Agora, estamos aguardando a confirmação do voo para poder despachar a bagagem. A gente está ali de olho no telão pra ver se confirma.”




