O traficante Jefferson Rosa dos Reis, conhecido como “Jef”, foi morto durante um confronto com Policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) nesta terça-feira (2/12). Ele era apontado como um dos criminosos que mataram o policial civil João Pedro Marquini (foto em destaque), em março deste ano.
A ação que culminou na morte do traficante ocorreu na Ladeira dos Tabajaras, Zona Sul do Rio. Os investigadores foram até a região para apurar informações de inteligência a respeito dos criminosos que mataram o policial civil.
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Ao chegarem à comunidade, os policiais foram atacados pelos bandidos e houve confronto. Um dos criminosos ficou ferido e os comparsas dele obrigaram um morador a levá-lo para um hospital da região em uma kombi.
No hospital, os policiais conseguiram confirmar a morte de Jefferson Rosa. Contra ele, havia um mandado de prisão pelo homicídio.
As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apontaram que ele e um outro traficante foram os autores dos disparos.
Jef tinha anotações criminais por tráfico, associação para o tráfico, organização criminosa, roubo de arma de fogo, homicídio e latrocínio.
O que aconteceu
- O policial de elite João Pedro Marquini, de 38 anos, morreu após ser baleado na Serra da Grota Funda, na zona oeste do Rio, na noite de 30 de março.
- Marquini, como era conhecido o agente, e a esposa, a juíza Tula Mello, estavam em carros separados e seguiam pela Estrada de Guaratiba. Na altura do Túnel da Grota Funda, criminosos com fuzis atacaram as vítimas.
- O casal acabou cruzando um comboio de bandidos, conhecido como “bonde”.
- O policial foi atingido por cinco disparos de fuzil — dois no peito, dois no braço e um na perna.
- Ele morreu no local. O veículo de Tula também foi atingido por disparos, mas ela não se feriu.
- Os criminosos teriam fugido em direção à Comunidade César Maia, que, há mais de um ano, é controlada pelo Comando Vermelho (CV).
