O ex-jogador de futebol Robinho deixou a Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, em 17 de novembro. Agora, outro preso condenado quer deixar a prisão dos famosos em meio a repercussão envolvendo a série da Amazon Prime Video e a confirmação da segunda temporada, que terá uma nova leva de histórias do presídio.
Trata-se de Fernando Sastre de Andrade Filho, de 25 anos. Em 31 de março de 2024, ele conduzia um Porsche azul a 136 km/h pela Avenida Salim Farah Maluf, em São Paulo, quando bateu na traseira de um Renault Sandero, dirigido pelo motorista de aplicativo Orlando Viana. A vítima morreu no local em razão do impacto da batida.



O empresário Fernando Sastre Filho, 24 anos, durante entrevista ao Fantástico, da TV Globo
Reprodução/TV Globo
Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho em foto no sistema prisional
Reprodução/SAP
Câmera de monitoramento de bar
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Câmera de monitoramento de bar
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O empresário Fernando Sastre de Andrade, pai de Fernando Sastre de Andrade Filho, que se envolveu em acidente com morte em um Porsche
Reprodução/Redes Sociais
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Segundo a coluna True Crime, do jornal O Globo, os defensores de Sastre entraram com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o empresário aguarde o julgamento em casa.
Em outubro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a ordem de prisão. Agora, os advogados de Sastre mantém os mesmos argumentos: que ele é réu primário, tem residência fixa e trabalho lícito, além de não representar risco de fuga.
O caso de Fernando Sastre
A tragédia foi registrada como homicídio. Fernando Sastre está preso preventivamente desde o dia 6 de maio do ano passado na Penitenciária II de Tremembé.
Além da morte de Orlando, Fernando Sastre responde por lesão corporal – crime com a qualificadora de “gravíssimo” – contra seu amigo Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no carro com ele e ficou gravemente ferido, perdendo baço em decorrência do acidente.
Inicialmente, o caso foi registrado com a agravante de o condutor ter fugido do local, pois Fernando deixou a cena do acidente com ajuda da mãe. A mulher alegou que levaria o filho ao hospital por causa dos ferimentos.
Durante o período de detenção, a defesa de Fernando já solicitou sete vezes que o cliente responda pelo crime em liberdade provisória.



