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    Trio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF

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    Os três homens acusados de tentativa de atentado com bomba perto do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro de 2022, começam a ser julgados no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (12/12). O empresário George Washignton de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e o blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza são os réus.

    O trio já foi condenado pelo caso no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Posteriormente, parte do processo que trata dos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo foi remetida ao STF.

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    O julgamento é virtual e será aberto por volta das 11h desta sexta, com o voto do relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, terá início o prazo para os outros ministros da Primeira Turma apresentarem os respectivos posicionamentos. O prazo termina às 23h59 da próxima sexta-feira (19/12).

    Trio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - destaque galeria7 imagensGeorge Washington de Oliveira SousaAlan Diego dos SantosAlan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de BrasíliaO blogueiro Wellington Macedo de SouzaTrio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - imagem 6Fechar modal.MetrópolesGeorge Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília1 de 7

    George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília

    Imagem cedida ao MetrópolesGeorge Washington de Oliveira Sousa2 de 7

    George Washington de Oliveira Sousa

    Agência SenadoAlan Diego dos Santos3 de 7

    Alan Diego dos Santos

    Reprodução/CLDFAlan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília4 de 7

    Alan Rodrigues é suspeito de ser um dos responsáveis pela tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília

    Matheus Veloso/MetrópolesO blogueiro Wellington Macedo de Souza5 de 7

    O blogueiro Wellington Macedo de Souza

    Hugo Barreto/MetrópolesTrio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - imagem 66 de 7

    Hugo Barreto/MetrópolesWellington Macedo de Souza foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no episódio da bomba no Aeroporto de Brasília7 de 7

    Wellington Macedo de Souza foi denunciado pelo Ministério Público por envolvimento no episódio da bomba no Aeroporto de Brasília

    Reprodução

    Denúncia da PGR

    Na denúncia apresentada ao STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que Wellington dirigiu o veículo por meio do qual o artefato explosivo foi levado ao aeroporto.

    Já Alan Diego confessou ter sido responsável pela colocação do artefato no caminhão que estava estacionado no local. George “adquiriu R$ 60 mil em armamentos e explosivos” e “fez pesquisas na internet sobre explosivos, no Youtube e em plataforma de compras antes da data do atentado, além de ter acessado notícias sobre o fato”. A PGR considerou que ele “participou do planejamento do atentado”.

    Relembre o caso

    Na véspera do Natal de 2022, equipes da Polícia Militar (PMDF) e do Corpo de Bombeiros (CBMDF), com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF), se mobilizaram em área próxima ao Aeroporto de Brasília para desarmar uma bomba com potencial de provocar sérios danos ou “uma tragédia”, como definiu o diretor-geral da Polícia Civil do DF, Robson Cândido, à época.

    A bomba estava acoplada a um caminhão-tanque e só não foi acionada por um erro técnico. A polícia identificou e prendeu o suspeito de tentar explodir o artefato no mesmo dia.

    O empresário que planejava atentado em Brasília foi identificado como George Washington Oliveira Sousa. Logo em seguida, os outros dois nomes foram apontados.

    Trio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - destaque galeria7 imagensArtefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de BrasíliaPolícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroportoTrio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - imagem 4Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosãoTrio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - imagem 6Fechar modal.MetrópolesEquipe do Esquadrão de Bombas 1 de 7

    Equipe do Esquadrão de Bombas

    Vinícius Schmidt/MetrópolesArtefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília2 de 7

    Artefato explosivo foi encontrado no Aeroporto de Brasília

    Vinícius Schmidt/MetrópolesPolícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto3 de 7

    Polícia atuou para desarmar explosivo achado próximo ao aeroporto

    Vinícius Schmidt/MetrópolesTrio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - imagem 44 de 7

    Vinícius Schmidt/MetrópolesArtefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão5 de 7

    Artefato localizado no aeroporto tinha relógio capaz de acionar a explosão

    Vinícius Schmidt/MetrópolesTrio da bomba no Aeroporto de Brasília começa a ser julgado no STF - imagem 66 de 7

    Vinícius Schmidt/MetrópolesSe necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos7 de 7

    Se necessário, um robô dotado de sistema de câmeras poderia ser utilizado para desativar os artefatos explosivos

    Vinícius Schmidt/Metrópoles

    Segundo a acusação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) no TJDFT, inconformados com a vitória de Lula nas eleições de 2022, Wellington Macedo de Souza, George Washington de Oliveira Souza e Alan Diego dos Santos Rodrigues arquitetaram para provocar o que chamavam de “comoção social” capaz de desencadear a decretação de estado de sítio e intervenção militar, o que, segundo o plano, tiraria o petista do poder.

    Eles foram condenados por colocar uma bomba em caminhão-tanque que entraria no Aeroporto de Brasília. Os três cumpriam a pena em regime aberto quando foram novamente presos a pedido do ministro Alexandre de Moraes.