Após ser atingida por uma tempestade e por um ciclone extratropical, a cidade de São Paulo deve ter mais um dia de ventos fortes nesta quinta-feira (11/12). Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), no entanto, a intensidade deve ser menor.



Avenida Brasil, sentido Parque do Ibirapuera
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Avenida Brasil, sentido Parque do Ibirapuera
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Avenida Brasil, sentido Parque do Ibirapuera
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Zona sul de SP
Jéssica Bernardo/Metrópoles
Avenida Brasil, zona oeste de SP
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Avenida Doutor Arnaldo, zona oeste
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Avenida Brasil, zona oeste de SP
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Avenida São Paulo, Jordanópolis, São Bernardo
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Corpo de Bombeiros recebeu mais de 500 chamados para queda de árvores. Carros, ônibus e vias ficaram bloqueados após a ventania
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Rua Hélade, Vila Alexandria, zona sul
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Avenida Brasil, zona oeste de SP
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Rua Veneza – Jardim Paulista
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O órgão da prefeitura afirma que o sistema de baixa pressão que deu origem ao ciclone vai se afastar nos próximos dias, o que deve resultar em tempo mais firme e elevação das temperaturas. A previsão é de ventos que podem alcançar os 60 km/h — na terça-feira, os registros chegaram a 98 km/h.
Nesta quinta, o sol aparece entre poucas nuvens no decorrer do dia. As temperaturas variam entre mínima de 19°C na madrugada e no período da tarde a máxima atinge os 29°C. Os índices de umidade do ar entram em ligeiro declínio, com valores entre 32% e 90%.
No restante do estado, a Defesa Civil mantém o alerta moderado para vendaval na região de Mogi das Cruzes. A orientação é evitar ficar próximo de árvores grandes; não deixar objetos soltos nos quintais; proteger idosos, crianças e animais domésticos.
Também há alerta moderado para risco de deslizamentos em Barueri, na Grande São Paulo.
Ciclone em SP
Segundo o meteorologista da Defesa Civil Willian Minhoto, o ciclone, apesar de ter se formado na região sul do Brasil, atrai ar de outras regiões do país, canalizando correntes de ar quente e úmido vindas do Norte e do Centro-Oeste. A condição favorece chuva, formação de nuvens carregadas e tempestades.
Além disso, Minhoto explicou que a borda do ciclone está associada à passagem de uma frente fria que, ao avançar por São Paulo, provoca queda de temperatura, aumento de nebulosidade e ventos de moderados a fortes. O estado sofre efeitos significativos, mesmo longe do núcleo do fenômeno.
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O gabinete de crise montado pela Defesa Civil e composto por lideranças das concessionárias de energia, Corpo de Bombeiros, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fundo Social do Estado de SP, Sabesp, Artesp e Arsesp atua no monitoramento do ciclone e eventuais consequências.
A ventania interferiu no transporte aéreo e terrestre, e parques foram fechados. Diversos pontos da cidade registraram falta de energia e de água. O Corpo de Bombeiros foi acionado para mais de 500 chamados de quedas de árvores.




