A atriz Vera Fischer marcou gerações ao aparecer em novelas de sucesso da TV Globo. De Coração Alado (1981) a Espelho da Vida (2018), a famosa viveu personagens icônicas, como a Helena de Laços de Família (2000). Hoje, porém, a ex-Miss Brasil segue longe da televisão e disse que sequer assiste a TV aberta: “Hoje em dia, as personagens principais são jovens”.
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Afastamento da TV
A veterana abriu o coração em entrevista e afirmou que o etarismo toma conta da televisão e que o mercado se fechou para mulheres mais velhas. “Aqui no Brasil, o mercado fechou muito de uns tempos para cá. Está difícil ver mulheres mais velhas em posições de destaque”, sacramentou Vera Fischer à revista Quem.
“Não quero só o papel de vovozinha ou titia. A mulher mais velha pode ser retratada vivendo sozinha ou em seu trabalho. Por que não colocar uma mulher mais velha no papel de mãe solo e poderosa empresária? O etarismo atinge diversos mercados, não apenas o artístico. Querem contratar os mais jovens”, reforçou.
A atriz lembrou com carinho dos trabalhos feitos para a TV e disse que, na sua época, as novelas eram “levadas a sério”. “Tudo o que eu fiz foi tão bom, tão marcante. Participei de uma época em que as novelas eram levadas a sério. Eu gostava de decorar aquele mundaréu de cenas. Quando o personagem é maravilhoso — como muitos que eu tive — você se doa, se joga e faz”, comentou.
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A atriz Vera Fischer, de 73 anos
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Não vê mais TV aberta
Vera Fischer ressaltou que gostaria de voltar para os folhetins, mas não num papel pequeno. “Se for para fazer uma coisinha pequena na TV, não tem graça. Hoje em dia, as personagens principais são jovens. Não vejo mais TV aberta há muito tempo. Nunca fui noveleira. Não tinha o hábito de assistir. Não via nem as minhas”, disse a famosa, que prefere ler, ver filmes ou assistir canais de streaming.
Atualmente em cartaz com o espetáculo O Casal Mais Sexy da América, escrito pelo premiado roteirista e dramaturgo norte-americano Ken Levine, a famosa comentou que segue com convites para cinema, teatro e streaming. “Ainda planejo como vai ser meu 2026. Sou uma só. Tenho convites para cinema, peças e streaming. Tenho também a possibilidade de dar palestras sobre a minha história, mas isso terá que ser estudado.”