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Verão “Mad Max” assusta turista e tira família de casa com calor em SP

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Verão “Mad Max” assusta turista e tira família de casa com calor em SP

A cidade de São Paulo tem vivido um início de verão com calor recorde e reservatórios de água com níveis cada vez mais baixos, um cenário apocalíptico que faz lembrar o filme “Mad Max”. Mesmo com termômetros de rua marcando até 39°C e sol de rachar, muitos turistas e famílias inteiras procuraram o ar livre neste sábado (27/12).



O Parque Ibirapuera esteve repleto de visitantes, fossem eles moradores da capital paulista ou de outros lugares conhecidos pelas temperaturas ainda mais elevadas.

A estudante piauiense Suzane Noronha, 18 anos, estava acompanhada da família. Ela mora em Teresina (PI), que costumeiramente divide com Cuiabá (MT) o título de campeã do calor entre as capitais brasileiras. Para ela, entretanto, o tempo em São Paulo surpreendeu.

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Mulher se abana no Parque Ibirapuera

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Visitantes tomam sorvete no Parque Ibirapuera

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Termômetro na Sena Madureira, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo

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Termômetro na Sena Madureira, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo

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Local por onde passa o Córrego do Sapateiro, nas proximidades do Parque Ibirapuera

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Termômetro na Avenida 23 de Maio, em São Paulo

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Passarela sobre a Avenida 23 de Maio, em São Paulo

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Ciclista na passarela sobre a Avenida 23 de Maio, em São Paulo

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Visitantes bebem água no Parque Ibirapuera

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Visitantes bebem água de coco no Parque Ibirapuera

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Visitantes bebem água de coco no Parque Ibirapuera

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Família e amigos celebram aniversário no Parque Ibirapuera

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Mulher caminha com guarda-chuva no Parque Ibirapuera

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Chuva no Parque Ibirapuera

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Chuva no Parque Ibirapuera

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Parque Ibirapuera

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“Vim para São Paulo para fugir do calor, mas São Paulo está mais quente que Teresina. Lá estava chovendo, aqui está muito quente. A gente passa mal, sente tontura, dá mal-estar”, disse.

Um casal de argentinos tentava se refrescar com água de coco, sob uma árvore. A psicóloga Iolanda Viera, 59 anos, e o mecânico Jorge Rossi, 61 anos, estranharam as temperaturas dos últimos dias na capital paulista. “Faz sete, oito anos que viajamos para São Paulo e não era assim”, disse a mulher. “Não tinha esse calor, não”, afirmou o marido.

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Na região da Vila Mariana, onde fica o Ibirapuera, a estação meteorológica do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) marcou temperatura máxima de 37,4°C no início da tarde. Já os equipamentos instalados nas ruas chegaram a apontar 39°C, como aquele que fica entre o parque e o Museu de Arte Moderna (MAM), na Avenida 23 de Maio.

Marcas semelhantes foram encontradas na Rua Sena Madureira, também nas proximidades, onde no último a prefeitura arrancou árvores para a construção de um túnel, que teve a obra cancelada pela Justiça.

Família

Nem todos criticaram o calor e alguns até aproveitaram para sair de casa por causa das temperaturas elevadas.

A dona de casa Graziela Gonçalves Costa, 30 anos, fez o aniversário da filha Melissa, de 11 anos, no parque. Entre 20 e 30 pessoas da família estiveram no local. “Decidimos vir ao parque. Foi uma coisa que fizemos de última hora, porque nesta época do ano está chovendo. Para honra e glória do Senhor, hoje estava mais calorzinho”.

Diante de temperaturas tão elevadas, a chuva que chegou ao Ibirapuera após as 16h nem chegou a espantar os frequentadores. O asfalto estava tão quente que a água evaporou ao tocar o solo. Muitos aproveitaram para se refrescar sob os pingos, embora em algumas regiões da Grande São Paulo milhares de pessoas tenham ficado sem luz, parte do roteiro que sempre se apresenta na metrópole aos primeiros chuviscos.

Os termômetros de rua registraram queda acentuada na temperatura, que despencou 14°C em cerca de duas horas e meia, chegando a 25°C perto das 17h. O alívio deve durar pouco e a previsão do tempo aponta para um domingo ainda bastante quente.

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