Hoje, muitos tutores consideram e tratam seus pets como membros da família. Em momentos especiais, como as festas de fim de ano, os cães e gatos também são parte da celebração. Pensando nisso, você sabe como incluir seu amigo de quatro patas de forma segura nessas datas?
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Uma das primeiras preocupações nesse período são com os fogos de artifício, que causam muito estresse e ansiedade em alguns desses bichinhos. No entanto, os tutores acabam esquecendo que há outras questões importantes que merecem atenção, como intoxicação alimentar e quebra de rotina.
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A veterinária Mayara Andrade explica que as festividades têm elementos que, embora inofensivos para humanos, podem ser perigosos para os animais. “Mas com um planejamento antecipado e focado no bem-estar, é possível garantir um período festivo tranquilo e feliz para todos.”
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Intoxicação alimentar é caso sério
Neste período de festas, as clínicas veterinárias recebem muitos atendimentos relacionados à ingestão de alimentos humanos inapropriados para os pets. Sobras de ceia, ossos, uvas-passas, chocolate, cebola e alho são alguns exemplos que podem causar insuficiência renal em cães. Por mais absurdo que seja, bebidas alcoólicas também aparecem nas ocorrências.
“Por isso, mantenha a alimentação regular e evite qualquer ‘agrado’ da mesa. Quer incluir o pet na celebração? Ofereça petiscos saudáveis e desenvolvidos especificamente para ele ou frutas e legumes liberados pelo médico-veterinário”, orienta a especialista da GranPlus.
Segundo ela, o principal método é oferecer petiscos próprios. “Para os cães, uma excelente opção pode ser os biscoitos próprios para eles, por exemplo. Já para os gatos, uma alternativa criativa é congelar patês e sachês, criando pequenas porções geladas que servem como uma recompensa refrescante e saborosa.”
Se estressa até os humanos, imagina os pets
Assim como afeta alguns seres humanos, entender que a quebra de rotina estressa os animais não é exagero. Muitas visitas, movimento e circulação de pessoas dentro de casa pode acabar gerando ansiedade nos bichanos e caninos — principalmente em horários de alimentação e sono.
No entanto, isso não significa que os tutores não podem dar festas em suas próprias residências, apenas alerta para tomar certos cuidados pensando no bem-estar deles. Manter horários de brincadeiras, passeios e refeições próximo do habitual é a principal dica.
“Uma boa estratégia é oferecer brinquedos interativos recheados ou petiscos próprios durante os momentos de maior movimentação e barulho. Assim, o pet se mantém distraído e tranquilo, e o tutor reforça o cuidado sem comprometer a saúde”, aconselha.
Para os felinos, utilizar feromônios sintéticos, que imitam o odor que liberam quando estão seguros e confortáveis, também pode ajudar. “Respeite o limite e não force a interagir com ruídos, crianças ou pessoas desconhecidas. Garanta que ele tenha livre acesso ao seu local seguro sempre que desejar se isolar.”
