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Vice-governador de GO tem revés na Justiça após denúncias de fake news

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Vice-governador de GO tem revés na Justiça após denúncias de fake news

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) determinou a imediata suspensão do uso da estrutura de comunicação do governo estadual para difusão de material de apoio ao vice-governador, Daniel Vilela (MDB), e de ataques contra o senador Wilder Morais, presidente estadual do Partido Liberal (PL). A multa estabelecida é de R$ 100 mil para cada caso de descumprimento.

Pré-candidato ao governo de Goiás, Daniel Vilela é acusado pelo PL de liderar um esquema de disseminação de fake news voltado a prejudicar a imagem de Wilder Moraes. Na liminar concedida ao partido, o desembargador Ivo Favaro, relator do caso, determinou que “os requeridos cessem imediatamente a utilização da estrutura do Estado para fazer publicações de caráter eleitoreiro” e para “difundir, impulsionar e disseminar conteúdos atentatórios à imagem, reputação ou honra de adversários políticos”.

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Daniel Vilela, vice-governador de Goiás, é acusado pelo PL de liderar esquema de fake news

Reprodução / Alego2 de 2

Senador Wilder de Morais

Reprodução

Na ação impetrada junto ao TRE-GO, o PL aponta a participação da Secretaria de Comunicação de Goiás no esquema, cujo objetivo seria “beneficiar eleitoralmente o primeiro requerido, Daniel Vilela, e, simultaneamente, prejudicar adversários políticos, entre os quais se destaca o senador da República e presidente do Partido Liberal de Goiás, Wilder Morais”.

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Denúncia

De acordo com a ação impetrada pelo PL, a Secretaria de Comunicação seria responsável por disseminar, em grupos de WhatsApp, fake news referente a Wilder Morais, inclusive que o senador teria sido alvo de uma operação da Polícia Federal sobre desvio de emendas parlamentares.

O PL aponta ainda que o site oficial do governo de Goiás chegou a publicar, em fevereiro deste ano, o resultado de um suposta pesquisa de inteção de votos que colocaria Vilela em vantagem sobre os eventuais adversários. A publicação foi apagada em seguida.

“O propósito do arranjo seria difundir notícias falsas contra adversários políticos e, simultaneamente, impulsionar matérias enaltecedoras do pré-candidato Daniel Vilela, criando um ambiente favorável à sua candidatura. Destaca que o Poder Judiciário já reconheceu a falsidade e ilicitude da narrativa difundida contra o senador Wilder Morais, especialmente sobre a notícia de investigação pela Polícia Federal, determinando a remoção das publicações e a retratação pública em diversos processos, o que demonstra um padrão estruturado e coordenado de desinformação”, afirma o PL na ação acatada pela Justiça.

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