Wagner Moura dividiu opiniões após fazer uma série de críticas ao PL do streaming em um vídeo que circula nas redes sociais. O ator favorito ao Oscar chamou o projeto de “bizarro” e alertou o Ministério da Cultura e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que “fiquem atentos”. Veja:
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Entre as críticas do ator brasileiro, está o preço da tributação do governo em cima das produtoras internacionais, considerado “muito baixo” pelo artista.
“O ponto mais bizarro é o fato dessas empresas poderem usar esse dinheiro, parte do dinheiro da taxação, para investir em seu próprio conteúdo. É um dinheiro que deveria estar indo para o Fundo Setorial do Audiovisual e um dinheiro que deveria estar indo para fomentar a produção independente brasileira”, afirmou.
Wagner Moura em estreia de teatro no Rio
Metrópoles
Wagner Moura.
Cibelle Levi.
Wagner Moura na 35ª edição anual do Gotham Film Awards, realizada no Cipriani Wall Street em 1º de dezembro de 2025, em Nova York
Dia Dipasupil/WireImage
Wagner Moura
Reprodução/@kmendoncafilho
Wagner Moura na campanha de O Agente Secreto em Zurique
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Wagner Moura
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Segundo o texto do relator Doutor Luizinho (PP-RJ), que espera aprovação do Senado Federal, o projeto de lei estabelece que plataformas fechadas, como Netflix, Prime Video, Globoplay, Apple TV+ e Disney+, paguem uma alíquota de 4% calculada em cima da receita bruta do ano.
“Queria deixar aqui esse recado para que o Ministério da Cultura do Brasil entre nesse jogo defendendo a autonomia do país nessa questão e que o presidente Lula fique atento a isso. É um momento importante, não só para o setor audiovisual brasileiro mas para a autoestima do país, para a soberania do país”, alertou.
A fala repercutiu nas redes sociais e dividiu opiniões entre os internautas. “Ele não é contra o projeto, ele é contra ser tão pouco a porcentagem. Devia ser maior, afinal não será revertida para a conta de quem paga!”, comentou uma.
“Vale ressaltar que aparentemente ele não é contra a regulamentação; ele é contra esse projeto específico que é péssimo mesmo”, destacou outra.
Outros, porém, não concordaram com a opinião do artista: “Acho que ele quer é meter a mão nessa grana”. “Esse FDP quer taxação maior pro streaming sendo que o valor fatalmente será repassado ao assinante dificultando ainda mais o acesso à cultura principalmente por parte da população mais pobre”, comentou um terceiro.
Além das regras de tributação, o PL também gerou polêmica ao prever uma cota tela de pelo menos 10% do catálogo para produções brasileiras. Além disso, o texto estabelece novas normas para o intervalo entre estreias nos cinemas e a chegada dos filmes ao streaming.
