Fundada em 25 de maio de 1916, hoje a polícia Militar comemora 101 anos. Mais de um século servindo e protegendo a população acriana.
Durante toda essa semana houve uma série de eventos em todos os Batalhões de Polícia envolvendo membros da corporação e de outras instituições da área de segurança pública, ocorridos principalmente em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
Aqui em Tarauacá, todas as instituições acima citadas foram convidadas para participarem dos eventos , como futebol de areia, Cabo de guerra, torneio de sinuca e de dominó. Porém, somente o CBMAC compareceram e venceram a partida de futebol de areia contra a PM. Por sua vez, a PM venceu a competição do Cabo de guerra.
Oriunda das antigas Companhias Regionais de Polícia, instituídas pelo governo federal em 25 de maio, no ano 1916, a Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), popularmente conhecida como “Briosa”, completa 101 anos de fundação nesta quinta-feira, dia 25.
A história oficial consta que, de 1904 a 1916, a segurança pública do Território Acreano era exercida pelo Exército Brasileiro. Em 25 de maio de 1916, o Governo Federal através do decreto n° 12.077, criou as Companhias Regionais, com o objetivo de manter a ordem pública em cada Departamento, inclusive do então recém-criado Alto/Tarauacá. As Companhias Regionais são consideradas como o embrião que deu origem à Polícia Militar de hoje, por isso se comemora o aniversário da PMAC no dia 25 de maio.
Ao longo desses 101 anos, os militares não apenas se limitaram à realização do policiamento ostensivo nas ruas. Desde o início de sua fundação, a PMAC auxilia diretamente a população acreana com seus projetos. No século passado, realizavam inúmeros serviços básicos como a manutenção e pintura de prédios públicos, além da manutenção de vias.
“Os policiais militares, naquela época, auxiliaram na construção da cidade de Rio Branco. Quando não estavam trabalhando na atividade-fim, ajudavam na construção civil de vários prédios e ruas da nossa capital. Como podemos perceber, em toda a sua história, a atividade policial militar nunca se restringiu apenas ao policiamento, somos de fato guardiões do Estado do Acre e nos sentimos ainda mais fortalecidos enquanto instituição nesses 101 anos”, explica o comandante-geral da PMAC, coronel Júlio Cesar dos Santos.
Ações sociais voltadas à prevenção
Hoje, são inúmeras ações sociais que contribuem com a formação cívica, ressocialização, conscientização e inclusão social de crianças, adolescentes e famílias que residem em regiões periféricas do estado.
O Proerd, por exemplo, é o principal programa de inserção social da corporação e desde a sua criação já formou mais de 152 mil alunos em todo estado. O projeto já existe há mais de 18 anos e já faz parte do cotidiano das escolas públicas e particulares de ensino infantil e fundamental do Acre.
“Sempre trabalhamos na prevenção aos crimes e contamos para isso com vários programas de caráter social que são executados pela instituição. Exemplo disso, temos: O Programa Educacional de Resistência às Drogas à Violência (Proerd), Guarda Mirim, Policiamento Escolar e Banda de Música Mirim que realizam um trabalho fundamental para a Segurança Pública do Estado e em prol da sociedade acreana”, frisou o comandante-geral da PMAC, coronel Júlio Cesar dos Santos.
101 anos, muitas histórias
Um dos militares mais antigos ainda em atividade, José Balica, ingressou como soldado em 1982 nas fileiras da corporação. Hoje, recém-promovido ao posto de tenente-coronel, ele define os seus 35 anos de vida na Briosa como “período de grandes transformações” no decorrer de sua carreira.
“Cheguei aqui, na PM, em uma época bem diferente: as condições eram escassas e a escala de serviço era desumana, 24 por 24. Vivíamos os resquícios da ditadura militar. Hoje graças à informatização, aos investimentos em logística e à nova forma de conduzir as instituições militares auxiliaram nas consideráveis evoluções que tivemos aqui na instituição”, destacou.
Ao longo de sua vida na PMAC, José Balica que passou por todas as graduações e, atualmente, está no penúltimo posto do oficialato, conta que o pré-requisito para ingressar na corporação é ter disposição para trabalhar e realmente querer ser policial militar.
“A atividade na corporação sempre foi para aqueles que realmente querem servir à sociedade. Sou o mais antigo na instituição e posso dizer, com propriedade, que a PM é e sempre foi extremamente importante para o estado, por sua função e pelas demais situações em que é mobilizada”, disse.
Com informações da Secom/Acre/Polícia Militar de Tarauacá