A Professora Mariluce Leite, procurou a redação do Portal Tarauacá para relatar sua indignação com o atendimento da Unidade de Saúde João Wanderley, localizada na região central da cidade. De acordo com a professora, sua filha que é deficiente auditiva não teve atendimento prioritário como manda a legislação, quando a mesma procurou tratamento odontológico.
“O posto de saúde João Wanderley não tá dando prioridade para o atendimento ao portadores de deficiência auditiva. Já na parte do atendimento dos funcionários do posto é nota 10. O problema é a falta de coordenação do administrador do posto de saúde, que não passa para os seus servidores a prioridade no atendimento dos portadores de deficiência auditiva. Aqui quem pede socorro é uma mãe que foi negado atendimento a sua filha. Quero que as autoridades do município da parte na área de saúde tomem providências, pois, existe uma lei na constituição federal de Novembro de 2000, (Lei 10.000), que prioriza esse direito ao portador de deficiência. Se as autoridades do Município não tomarem providências, buscarei a justiça” disse Mariluce.
O OUTRO LADO
O Coordenador da unidade de saúde Deusmar Rego, por sua vez, rebate as acusações e diz que o posto é exclusivo para atender as famílias da zona rural do município. Segundo ele, pessoas da zona urbana só serão atendidas se não houver demanda de moradores ruaris.
“Quero aqui esclarecer que a prioridade de atendimento é a Zona Rural. Atendemos também o pessoal da zona urbana, mas apenas se não houver pessoas da zona rural para atendermos. A questão é que existem pessoas da cidade querendo prioridade a qualquer custo. Isso é desrespeito às pessoas que vem de suas colonias com seus filhos, muitas das vezes doentes, necessitando de um atendimento. Por isso priorizamos as pessoas de Zona Rural” disse Deusmar.