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    O Advogado e escritor Sanderson Moura, pré-candidato ao Senado pelo Avante, acredita que a esperança e a responsabilidade de um Brasil melhor está nas mãos do eleitor

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    O advogado criminalista e escritor Sanderson Moura, acreano natural de Tarauacá, que mora há 20 anos em Rio Branco, teve militância no movimento estudantil, sindical e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e como profissional do Direito no Acre participou de grandes julgamentos do Júri Popular. Afastado da política há mais de 10 anos, agora, coloca seu nome a disposição da sociedade como pré-candidato ao Senado.

    Formado em História e em Direito pela Universidade Federal do Acre (UFAC) Sanderson Moura é fundador da Associação dos Advogados do Acre (ACRIM) e seu primeiro presidente. Como escritor é autor dos livros Advocacia e Oratória ou do Homem de Bem que Sabe Falar, Habeas Spiritus: meditações de um advogado em busca do autoconhecimento e do mais recente, Oratória com Filosofia, no Júri, na advocacia, na vida.

    Ao se apresentar como pré-candidato ao Senado da República, Sanderson Moura avalia que principal problema do Brasil é a falta de moral e ética, mas ressalta que também acredita que a sociedade não é formada apenas de pessoas corruptas e que a política e o eleitor são os principais elos de uma possível mudança de rumo do país que trará dias melhores, mais prosperidade e paz para todos.

    “De alguma maneira a sociedade já me conhece, lembra do meu nome e sabe que alguma coisa já fiz em prol da sociedade acreana. Gosto desta terra e me sinto muito bem quando venho em Cruzeiro do Sul porque aqui também tenho muitos amigos. Nesta viagem vim participar de uma audiência no Judiciário e aproveitei para conversar com o povo através dos meios de comunicação”, disse.

    Como escritor Sanderson Moura é autor de três livros
    Como escritor Sanderson Moura é autor de três livros

    Ao lembrar da sua carreira como escritor Moura ressalta a fundação da Escola de Atenas, uma entidade fundada por ele com o objetivo de ensinar aos jovens a oratória e a Filosofia projeto que tem inspirado muitos jovens a estudar, querer se formar e ser alguém na vida por meio dos estudos. “Gosto de estudar, ler, escrever, dar palestras, de cultura, saber e também de fazer esse trabalho de motivação da juventude”, afirma.

     Escola de Atenas incentiva jovens Oratória e Filosofia
    Escola de Atenas incentiva jovens Oratória e Filosofia

    Há muito tempo afastado da política o advogado resolve colocar seu nome como pré-candidato ao Senado para dar mais uma contribuição ao Acre e ao Brasil e avalia que um senador tanto pode auxiliar um estado quanto o próprio país, a nação, a República e a democracia. “Há mais de 10 anos me afastei de política e sempre recusei convites para ser candidato a deputado, prefeito, governador porque não sentia um chamado”, disse.

    Segundo Sanderson Moura no último ano ele vem sentindo um chamado para ser pré-candidato a senador e enfatiza que não colocou seu nome para uma candidatura de deputado estadual ou federal ou até para governador onde teria seu espaço porque seu chamado interior é de que na eleição do senado são duas vagas e as pessoas terão uma liberdade maior de votar num candidato ou no outro.

    Aos 42 anos Sanderson Moura acredita que já tem idade e uma certa maturidade para compreender o que é uma instituição da estatura do Senado razão de apresentar seu nome à sociedade que na sua avaliação anseia e necessita por renovação na política que vive uma situação crítica de muita corrupção marcada pela Operação Lava Jato que atinge a grande maioria dos políticos brasileiros nos mais diversos escalões.

    “Estamos vivendo um momento de falta de opção. Então, não seja por isso que a eleição do Senado vá ficar sem o nome de uma pessoa que tenha raiz no Acre, que seja acreano, do interior e tenha a acreanidade no seu sangue, conheça e faça parte do povo do Estado do Acre. Coloco meu nome para que a juventude e o povo examine esse novo momento que estamos vivendo”, disse.

    Para Sanderson Moura a eleição de 2.018 é de grande importância para o Brasil para que os cidadãos possam fazer uma tomada de consciência e saber o que querem para o país porque não dá para ficar apenas criticando e culpando os políticos, mas está sendo necessário cada eleitor se responsabilizar com o destino da nação e buscar novas alternativas, ao invés de continuar votando nos velhos caciques.

    “Então, é preciso saber qual o compromisso que eu cidadão e eleitor tenho nesse processo de renovação e transformação. Continuar com pessoas ultrapassadas, envolvidas com corrupção ou mudar. Tenho muitas idéias e esse projeto de pré-candidatura para o Senado vai aos poucos me dar a oportunidade de fazer um canal com a sociedade e mostrar as idéias que tenho  para o Acre e para o Brasil”, destaca.

    O Avante, partido que tem seis deputados federais, tempo no horário político e seus políticos não têm nenhuma ligação ou acusação na Operaçao Lava Jato é a sigla partidária de Sanderson Moura que vai apresentar também candidato a governador e a vice e provavelmente participar da eleição numa aliança com a Rede projeto que está em tratativas.

    “Acredito num novo Brasil porque o líder não pode ser pessimista, ele tem por obrigação e o dever de ser um otimista e acreditar num processo de transformação. Se os líderes perderem e abandonarem sua crença, a esperança e a fé, acabará a sociedade. Cabe aos líderes manterem a esperança, o otimismo e capitanear o processo de transformação da sociedade. Dentro desses princípios gerais é que coloco meu nome como pré-candidato ao Senado”, afirma Moura.

    Sobre a política o pré-candidato do Avante entende que a sociedade só vai mudar por meio dela, não será por meio das armas, da violência ou de uma hora para outra porque a política é que faz as leis, que dá o rumo administrativo do país, mas essa mudança sonhada só terá êxito se for através da ética porque sem ela não haverá perspectivas ou compromisso com a sociedade.

    “Sei que não está muito fácil às pessoas acreditarem na política. É difícil acreditar até no que estou falando porque a maioria não acredita mais nos políticos. É uma realidade e a grande dificuldade será fazer as pessoas voltarem novamente a acreditar que é possível se fazer política com ética, propostas e que ainda tem pessoas que realmente possam comandar de forma que o cidadão seja próspero, feliz, respeitado, com direito a educação, saúde e oportunidades”, enfatiza.

    Falando ainda em conceitos Sanderson Moura afirma que na ética pode estar à solução procurada para o Brasil e desde que os políticos trabalhem neste sentido o país terá dinheiro suficiente para investir na educação, na saúde, construir estradas, promover a cultura, o esporte, em bons projetos sociais e ainda nas pessoas que tem boas idéias que podem beneficiar a comunidade.

    “A ética, na verdade, é uma grande fonte de economia, de dinheiro, de lucro, de recursos financeiros e de prosperidade. Resolvendo a questão da falta de ética no Brasil se poderá melhorar a vida do povo. A sociedade não é formada apenas de pessoas corruptas que se apropriam dos recursos públicos para interesse particular pela corrupção, mas ainda há muita gente com bons propósitos que podem ser capazes de fazer a transformação que nosso país precisa”, disse.

    Ao avaliar o atual momento do Acre Sanderson Moura entende que há a necessidade de renovação na política da atual força política que está há bastante tempo no poder que precisa de rotatividade e alternância. Mas, lembra que a alternância do poder não pode ser feita com qualquer pessoa e a sociedade já sinalizou diversas vezes que almeja a mudança, mas é preciso ter líderes qualificados que possam passar credibilidade.

    “O Acre está atrasado do ponto de vista econômico e educacional. Precisamos fazer mudanças significativas com relação à economia, educação e principalmente a saúde. Então, necessita surgir novas pessoas para que um novo impulso possa existir. As pessoas estão agarradas no poder, cansadas e quando não querem largar o poder são prejudiciais ao estado. Mas, é preciso que os que estão chegando possam ser pessoas éticas e qualificadas, que tenham compromisso com a sociedade, respeito com o cidadão, mostrar trabalho, se dedicar e se doar para se tenha um Acre melhor para se viver”, finaliza.

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