Após auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) sobre a compra da vacina Covaxin contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, não indicar irregularidades, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou que a pasta não fez pressão para acelerar a contratação.
O contrato negociado pelo governo é alvo de suspeitas de corrupção e superfaturamento. As possíveis irregularidades estão sendo investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.
Nesta quinta-feira (29/7), Queiroga declarou que o objetivo do governo era diversificar a oferta de imunizantes e que o processo seguiu os trâmites legais. A mesma versão foi sustentada pelo ministro-chefe da CGU, Wagner Rosário.
“O Ministério da Saúde não fez insistência para firma um contrato ou não. O ministério apostou em uma estratégia diversificada. Vinte milhões de doses não é numero pequeno, já permite imunizar 10 milhões de brasileiros. Naquela época, só tínhamos Coronavac e Astrazeneca. De tal forma que aqueles 20 milhões seriam importantes para o PNI [Programa Nacional de Imuniações]”, destacou.
Segundo Queiroga, o governo não desembolsou qualquer valor para a compra da vacina. “A única vacina paga por antecipação foi a do Covax Facility [consórcio internacional para aquisição de vacinas]. É exatamente essa que temos maior atraso nas entregas. Muitas já deveriam ter sido entregues ao ministério no primeiro semestre”, disse.
Por Metrópoles