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    Jenilson Leite diz que Acre precisa crescer e investir no setor produtivo

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    Por Assessoria

    Na sessão desta quarta-feira (6), na Assembleia Legislativa do Acre, o deputado estadual Jenilson Leite (PSB), vice-presidente da Casa, apresentou um requerimento pedindo que o governador Gladson Cameli (PP), envie à Aleac detalhamento dos recursos investidos e quais políticas públicas colocou em prática para incentivar o crescimento econômico do estado.

    “Qual foi a política pública que o atual Governo, dentro de suas atribuições, desenvolveu nos últimos três anos para lutar e trabalhar pelo desenvolvimento econômico do nosso estado? Para poder fazer os negócios do nosso estado crescer?”, questiona.

    O requerimento surge diante do volume de projetos apresentados pelo deputado que dialogam com esse desenvolvimento.

    “Apresentei projetos, entre eles, o projeto de expansão da cultura do café, o de implantação da cultura do plantio do açaí, que hoje só temos o açaí nativo sendo comercializado nesse estado”, exemplificou.

    Jenilson, que é pré-candidato ao Governo do Estado, demonstrou preocupação quanto ao futuro do estado.

    “As últimas informações do IBGE mostram que a agropecuária e agricultura diminuíram seus tamanhos no Produto Interno Bruto (PIB), que somados, representam 7,2%. Os dados mostram também a retração da indústria, que representa 7,8%. Significa que esses setores, tão importantes para abrir novos postos de trabalho, estão atrofiados no Acre. Todos vocês estão vendo que o serviço público perdeu sua capacidade de abrir mais portas. As prefeituras e Estado estão sendo emprenssados pela Lei da Responsabilidade Fiscal e sem poder abrir concursos. Então, se o Estado não desenvolver políticas para ampliar a participação dos setores que já citei, onde vamos abrir novas portas? Como vamos dialogar com essa demanda crescente que está logo ali, em 2030, quando o Acre vai ter 1 milhão de habitantes demandando segurança, educação e trabalho? Isso é o que todos os estados estão fazendo e se não fizermos aqui, vamos continuar dependendo de repasses federais”.

    O parlamentar reforçou que é necessário que o Estado desenvolva políticas a longo prazo, que sejam soluções de Estado e não de gestão.

    “Sabemos que se o Acre continuar na ciranda econômica e social que está, a tendência é continuarmos com o encarceramento de jovens, de pessoas que podiam estar trabalhando e ajudando a desenvolver nosso estado. É preciso ter um Governo arrojado que tenha capacidade de fazer isso, que daqui 4, 10 anos tenha dado um direcionamento para o desenvolvimento e crescimento do nosso estado ou então ficaremos administrando conflitos, violência nos bairros e presídios, onde já existem 8 mil presos cada um gastando 6 mil reais mensalmente”, finalizou.