Com o objetivo de conscientizar a população sobre a preservação de todos os ecossistemas, em 22 de maio de 1992 a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional da Biodiversidade.
No entanto, nesses 30 anos o cenário piorou e não há o que comemorar. Notícias sobre desmatamento na Amazônia, degradação de biomas, poluição e genocídio indígena tomaram as manchetes do jornais de todo o mundo, especialmente no Brasil, onde a biodiversidade sofre fortes ameaças.
A floresta hospeda também 2.500 espécies de árvores, sendo 1/3 de toda a madeira tropical do mundo e 30 mil espécies de plantas, das 100 mil existentes da América do Sul, segundo o Ministério do Meio Ambiente.
A porta-voz do Greenpeace Brasil, Cristiane Mazzetti, relembra que há uma crise da biodiversidade em curso e que, apesar do país estar seguindo na contramão da proteção das florestas remanescentes, sabemos o caminho para reverter a situação.
“Estamos perdendo espécies da biodiversidade em um ritmo acelerado devido à ações humanas, e um exemplo delas é o desmatamento que está em alta na Amazônia. No entanto, com vontade política é possível reverter este quadro”, pontua.