Após 60 dias da morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em abordagem de policiais rodoviários federais em Umbaúba (SE), completados nesta segunda-feira (25), o sobrinho, Walisson de Jesus Santos, disse ao g1 que a família está indignada com a possibilidade de mais um pedido de prorrogação da conclusão das investigações.
A família e os advogados ficaram sabendo sobre a possibilidade em uma reunião realizada durante esta manhã, em Umbaúba, pelo Ministério Publico Federal.
“Vieram pedir mais tempo, mais tempo para quê? Isso é indignante”, disse Wallison.
O advogado da família, Lucas Alves, disse que a expectativa é que o inquérito demore um pouco mais para ser concluído. A previsão inicial era a próxima sexta-feira (29).
“A gente cobrou celeridade, porém, provavelmente vai ser necessária outra prorrogação. Acredito que no prazo de 10 a 15 dias, porque o laudo fica concluso, mas acredito que o delegado não vai ter tempo para concluir o inquérito. Foi o que foi passado pelo MPF para nós”, explicou Lucas Alves.
Genivaldo morreu no dia 25 de maio depois de ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido a inalação de gás lacrimogêneo. A certidão de óbito concedida pelo Instituto Médico Legal à família no dia seguinte à morte apontou asfixia e insuficiência respiratória.