O Brasil tenta há oito anos diversificar o perfil racial dos professores das universidades públicas, mas apenas pouco mais de dois em cada 10 docentes é preto ou pardo, de acordo com os dados mais recentes disponíveis. Desde 2014 é obrigatória a reserva de 20% das vagas de concursos públicos para candidatos negros. Porém, as instituições de ensino só passaram a cumprir as cotas a partir de 2018 por causa de uma interferência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo especialistas ouvidos pelo g1, havia uma “manobra” para que não fosse reservado o espaço a professores pretos e pardos.
Apenas depois de uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, de junho de 2017, que a academia começou a encontrar alternativas para garantir a diversidade do corpo docente. A principal delas, uma espécie de “sorteio de vagas”, está sendo implementada gradualmente.
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