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    Liberdade de expressão, sim, mas Elon Musk quer evitar Twitter “infernal”

    Por Jornal de Notícias

    O empresário Elon Musk, que se prepara para concluir a compra do Twitter, procurou tranquilizar os anunciantes ao assegurar que quer permitir todas as formas de expressões na rede social sem a tornar numa plataforma “infernal”.

    É “importante para o futuro da civilização ter uma praça pública online onde uma grande variedade de opiniões pode debater de forma saudável, sem recorrer à violência”, sublinhou o dono da Tesla, numa mensagem dirigida especificamente às empresas que compram publicidade na rede social.

    “Dito isso, o Twitter obviamente não pode ser um lugar infernal aberto a todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências”, acrescentou.

    A compra do Twitter pelo bilionário ainda não está oficialmente concluída, mas há vários sinais de que o negócio está em andamento e que, salvo mais uma reviravolta, a saga de meses entre o empresário e a rede social deve chegar ao fim.

    Esta quarta-feira, Elon Musk entrou na sede daquela rede social em São Francisco, nos Estados Unidos, com uma pia.

    Numa publicação no Twitter, o filantropo que tem três nacionalidades diferentes (sul-africano, canadiano e norte-americano) escreveu: “Entering Twitter HQ – let that sink in!”, que em português traduz-se para algo como “A entrar na sede do Twitter – reflitam”.

    O empresário também mudou o seu perfil no Twitter, referindo-se como “Chief Twit”, sendo que em inglês “twit” significa “idiota”, e mudou a sua localização para a sede da rede social em São Francisco, dando indícios da conclusão do negócio.

    Segundo o “Wall Street Journal”, os bancos participantes no financiamento da operação começaram a enviar o dinheiro.

    Além disso, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, onde o Twitter está listado, referiu num aviso que as ações da plataforma foram suspensas antes da abertura das negociações na sexta-feira.