Neste já longo e visível processo de degradação da língua portuguesa, não há inocentes – somos todos culpados pelo estado a que ela chegou.
Que há muitos algozes do idioma, sabemos todos. Principalmente com o uso abusivo das redes sociais em detrimento da leitura das boas obras literárias.
Mas o que mais me entristece é perceber o uso degradado da escrita por boa parte dos professores. Aí as consequências são terríveis, e as imprecisões com o texto vão alcançando os vários setores da sociedade, inclusive já fez morada em documentos oficiais.
Não adianta, sem o hábito da leitura não há capacitação. E essa é uma verdade que pode irritar, causar incômodos, mas nunca poderá ser negada.
*Hugo Brito é advogado, graduado em Ciência Sociais e amante das obras cânones da literatura brasileira.