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    Em dia de paralisação, profissionais da enfermagem recebem apoio da Unidade Classista e Sindicato dos Bancários

    Por Assessoria

    Com a retomada do julgamento da liberação do piso nacional da enfermagem na última sexta-feira (23) pelo Supremo Tribunal Federal, os profissionais da enfermagem fizeram um dia de paralisação, hoje quinta feira (29-06) para reivindicar e pressionar pela aprovação definitiva do projeto de lei. 

    Durante o ato, os profissionais da enfermagem receberam apoio de diversos sindicatos e entidades, dentre eles o Sindicato dos Bancários e a Unidade Classista.

    Para Moisés Lobão, professor da UFAC e membro da Unidade Classista “o STF, por conta das demandas do setor patronal privado, vem descaracterizando o projeto do piso, prejudicando e desvalorizando esses trabalhadores”. Falou ainda que “a aprovação do arcabouço fiscal ou “novo teto de gastos” dentre outras coisas, pode impedir que o piso da enfermagem não seja garantido” 

    Moisés Lobão pontuou também que “a terceirização no serviço público, em especial na saúde, tem sido um sério problema, pois os trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas, além de trabalharem em condições precárias, ainda tem que lidar com os recorrentes atrasos no pagamento de seus salários e as constantes ameaças dos seus patrões, e que diante de todas essas situações, têm dificuldades de se organizarem como categoria, o que tornam as denúncias e as exigências por melhores condições de trabalho e pagamento em dia, mais difíceis.”

    Disse ainda que “para reduzir esses danos aos diretos dos trabalhadores, será necessário ampliar e fortalecer as mobilizações por todo o país, com materiais nas ruas, nas redes, nos locais de trabalho, moradia e estudo e convocar os Fóruns e Frentes de Luta que realmente queiram pressionar o governo e os parlamentares para não aprovar o arcabouço fiscal e impedir que a terceirização avance nos setores da saúde e educação e demais setores essenciais para a nossa população e para garantir que profissionais de enfermagem tenham seu piso salarial definitivamente instituído além de melhores condições para desenvolver seu trabalho”