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    Para PF, tática de Cid é ‘desespero’ para salvar pai general; celular privativo de Wassef assombra bolsonarismo

    Por G1

    O principal temor da família Bolsonaro é a perícia dos celulares apreendidos com o advogado do ex-presidente, que deve começar nesta semana.

    Investigadores da Polícia Federal avaliam que a tática de ‘confessar’ adotada por Mauro Cid, por meio de seu advogado, não agrega à investigação, pois se trata apenas de confirmar o que a própria apuração já levantou e comprovou- com documentos, mensagens e recibos.

    Na visão de investigadores ouvidos pelo blog, Cid filho adotou uma estratégia para tentar blindar o pai, o general Lourena Cid – mas não surtiu efeito junto à PF.

    O entorno de Bolsonaro tem monitorado o vai e vem de versões de Cid e concorda que o movimento é para proteger o núcleo famíliar de Cid. 

    Hoje, o principal temor da família Bolsonaro é com a perícia dos celulares apreendidos com Frederick Wassef – principalmente o celular privativo, que seria usado apenas para o advogado falar com seu cliente, Jair Bolsonaro.

    A PF pretende iniciar a perícia nesta semana. Investigadores afirmaram ao blog, inclusive, que Wassef teria resistido a entregar o celular quando da apreensão.

    O advogado é peça central do núcleo Bolsonaro em diferentes casos – a mais recente é a investigação das joias sauditas vendidas ilegalmente.