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    Para PF, caso Abin é peça do roteiro de golpe bolsonarista

    Por G1

    Como parte da tentativa de efetivação do golpe, investigadores citam uma série de eventos como bloqueios em rodovias, acampamentos nos quartéis, financiamentos, bomba no aeroporto, tentativa de invasão da PF em 12 de dezembro de 2022 e “monitoramento de autoridades”.

    Investigadores da Polícia Federal avaliam que a apuração do caso Abin é mais uma peça dentro da investigação dos atos antidemocráticos.

    Segundo o blog apurou, o entendimento entre investigadores é que a atuação de Bolsonaro e aliados “ultrapassou a mera cogitação e atos preparatórios” e efetivamente “tentou” dar um golpe

    Como parte da tentativa de efetivação do golpe, investigadores citam uma série de eventos como bloqueios em rodovias, acampamentos nos quartéis, financiamentos às manifestações, a bomba no aeroporto na véspera do Natal, tentativa de invasão da sede da PF em 12 de dezembro de 2022 e o monitoramento de autoridades — o caso Abin, revelado nesta sexta-feira (20).

    Esses elementos, embora aparentemente investigados de forma separada, estão ligados e deverão aparecer costurados ao final dos trabalhos de investigação — expectativa é no primeiro semestre do ano que vem —, quando a PF deverá apontar quem foram os supostos mentores da tentativa de ruptura democrática.

    Um fato que demonstra a conexão entre todos esses elementos, segundo pessoas a par das apurações, é o entendimento avalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de que as várias investigações devem ter um único relator, o ministro Alexandre de Moraes.