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    Manifestações na Argentina: veja reivindicações de civis e entidades

    Por Letícia Cotta, Metrópoles

    O movimento social Polo Obrero reuniu 13 reivindicações do público e das entidades, durante os protestos contra o governo da Argentina, realizados nesta quarta-feira (20/12).

    Ao todo, 100 entidades (entre sindicatos, organizações e partidos) apoiaram o documento lido na praça pública Plaza de Mayo.

    Entre as reivindicações estão pedidos contra: o plano do “ajuste da motosserra” do presidente da Argentina Javier Milei; ao protocolo da ministra de Segurança Pública Patricia Bullrich contra manifestações; demissões e/ou suspensões; o aumento do transporte público, e mais.

    Há, ainda, pedidos para reabertura de joint-ventures e aumento de salários, pensões e planos; redistribuição da jornada de trabalho sem redução salarial; defesa da cultura e institutos artísticos; apoio ao povo palestino, dentre outros.

    O plano de Bullrich citado nas reivindicações se refere a uma série de medidas contra as manifestações. Uma delas proibia a presença de crianças nesses protestos.

    Mais cedo, o dirigente do Polo Obrero, Eduardo Belliboni, questionou o forte policiamento nas manifestações da Argentina e afirmou que os manifestantes foram “aterrorizados” durante os protestos realizados ao longo do dia.

    Milei acompanhou as manifestações através de câmeras de segurança na Polícia Federal da Argentina.

    Anteontem, a ministra de Capital Humano, Sandra Pettovello, ameaçou cortar os benefícios sociais de quem comparecesse às manifestações desta quarta.