A falta de informações, de políticas públicas, é da busca ativa pelos afetados, têm sido responsáveis pelo aumento da hanseníase no Acre. Segundo o coordenador do Movimente de Reintegração de Hansenianos (MORHAN) no Estado do Acre, Elson Dias, em 2023 a doença elevou 82% em comparação aos números de 2022. As informações foram passadas no programa Gazeta Alerta, da Tv Gazeta.
De acordo com Dantas, em 2022, as pesquisas apontaram que 135 pessoas testaram positivo para a doença no Acre, enquanto no ano passado esse número alcançou 245 novos casos.
A capital, Rio Branco, e os municípios de Xapuri e Sena Madureira têm sido os mais afetados. Diante dos números oficiais, o coordenador do MORHAN se diz preocupado, especialmente pelo fato de nos primeiros 11 dias de 2024, 8 novos casos da doença terem sido registrados em Rio Branco.
Dantas afirma que a hanseníase é negligenciada e um grave problema de saúde pública. “Precisamos fazer busca ativa da doença, temos que cortar a cadeia de transmissão. Se o estado diagnosticou adolescentes menores de 15 anos com hanseníase, tem que ser feita busca nos locais consideradas áreas de endemias para cortar a cadeia de produção que causou esse aumento”, garante.
O coordenador acredita que muitas vezes a pessoa pode estar doente, e por falta de conhecimento e informações, não saber. Segundo ele, a subnotificação compromete um levantamento mais preciso da real situação da doença no estado.