Nesta sexta (28) é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. A escolha da data se deve ao ocorrido nesse mesmo dia, em 1969, quando mulheres trans, gays, lésbicas e outros membros da comunidade se revoltaram com a violência policial, em um bar de Nova York, no episódio que ficou conhecido como a rebelião de Stonewall Inn.
Ana Luísa Oliveira mora em Águas Claras, no Distrito Federal, e se descobriu há pouco tempo como uma mulher lésbica. A arquiteta conta que cresceu em um ambiente religioso e conservador, então, demorou para entender o que acontecia com ela.
Ana, que se entendia como bissexual, precisou da ajuda da ex-namorada – hoje uma das melhores amigas – para se entender como lésbica. Ana diz que por muito tempo teve vergonha de se orgulhar, e que fazia as coisas pautadas no que terceiros iriam pensar.
Atualmente ela diz que se sente “livre de amarras para ser ela mesma” e lidar com o preconceito diário.
“Eu estou lutando para ser quem eu sou e ninguém vai tirar isso de mim”, conta a arquiteta de Brasília.