O ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou ter assassinado a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, disse em sua delação premiada com a Polícia Federal (PF) que a ordem para matar a parlamentar foi dada na manhã do crime, no dia 14 de março de 2018. As vítimas foram assassinadas naquela noite.
Segundo Lessa, ele recebeu uma ligação do ex-sargento da Polícia Militar Edmilson Macalé – que servia como intermediário entre ele e os irmãos Brazão, apontados como os mandantes do crime –, por volta das 10h e 10h30 da manhã.
Lessa afirmou que estava “ansioso” pela ligação e que imaginava que a “missão” aconteceria naquele dia. “A gente já estava ansioso por isso, né? Porque estava demorando muito […] então, quando ele ligou, ele falou assim: ‘Tá preparado?’. Eu falei … ‘É hoje, eu imaginei’”, disse.
Lessa afirmou que estava “ansioso” pela ligação e que imaginava que a “missão” aconteceria naquele dia. “A gente já estava ansioso por isso, né? Porque estava demorando muito […] então, quando ele ligou, ele falou assim: ‘Tá preparado?’. Eu falei … ‘É hoje, eu imaginei’”, disse.
Ainda segundo o ex-PM, Macalé informou que Marielle tinha uma reunião marcada no centro do Rio de Janeiro à noite naquele dia. Macalé também disse que não estaria presente e que Lessa deveria acionar a “pessoa na reserva disponível”.