A Justiça do Equador condenou cinco pessoas por envolvimento na morte de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do Equador, nesta sexta-feira (12). As penas variam de 12 a 34 anos de prisão.
Villavicencio foi morto em agosto de 2023, após deixar um comício em Quito. Ele tinha 59 anos e era ex-membro da Assembleia Nacional, além de ser jornalista investigativo e líder sindical.
O então candidato foi baleado na cabeça e não resistiu aos ferimentos. No mesmo dia, seis colombianos foram presos. Um outro suspeito morreu em um confronto armado com seguranças de Villavicencio.
Nas semanas seguintes, outras pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento no assassinato de Villavicencio. Em outubro de 2023, seis dos investigados foram encontrados mortos na prisão.
Segundo a denúncia, a ordem para que Villavicencio fosse morto partiu da prisão e foi feita por Carlos Edwin Angulo Lara, conhecido como “El Invisible”. Já Laura Dayanara Castillo ficou responsável pelo planejamento. Ambos foram sentenciados a 34 anos de prisão.
Já os outros três réus receberam penas menores, de 12 anos de prisão.