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    Promotor e procurador que trocaram socos em academia de prédio já tinham brigado por câmera de segurança

    Por Rodrigo Salgado, Luiz Cisi, g1

    O procurador Geraldo Ferreira, de 61 anos, e o promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Mario Konichi, de 51, que brigaram no dia 25 de junho, na academia de um condomínio de luxo, no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, já tinham se estranhado anteriormente.

    De acordo com conhecidos, em 2018 eles brigaram por causa do posicionamento de uma câmera de segurança na garagem do prédio.

    Konichi era síndico na época e Ferreira questionou por qual razão a “câmera apontava exclusivamente” para a vaga dele.

    O promotor comunicou para todo o condomínio sobre o “questionamento ofensivo” do procurador, que negou qualquer tipo de insulto.

    O procurador entrou na Justiça por danos morais contra o promotor após essa divulgação da carta, mas acabou sendo arquivado.

    A última briga

    Na briga do dia 15 de junho, na academia do condomínio, Ferreira sofreu escoriações e precisou de atendimento médico.

    Konichi e Ferreira deram uma versão sobre o ocorrido, e nas duas situações, a confusão começou após um falar mal do outro em uma reunião de condomínio.

    Ameaças

    O promotor Konichi afirmou aos militares que o procurador foi tirar satisfações sobre a suposta fofoca na reunião com demais moradores. O procurador Ferreira teria chamado o promotor de corno, enquanto debochava da sua estatura.