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    Entenda a situação da ‘família imperial’ no Brasil

    Por g1

    A morte do “príncipe imperial do Brasil”, Dom Antônio de Orleans e Bragança, na sexta-feira (8), levantou uma velha questão no Brasil: os descendentes de Dom Pedro II ainda são uma Família Imperial, com pompa, circunstância e título?

    A questão divide opiniões desde que o Brasil se tornou República, há 135 anos.

    Para alguns historiadores, ser parente da Princesa Isabel (filha de D. Pedro II) não significa ter nenhum tipo de privilégio na sociedade, porque a “condição” não é reconhecida pelo Estado brasileiro.

    “Os títulos de nobreza foram abolidos com a República. É uma lógica de direitos e deveres diferentes. A família, logicamente, procura manter essa tradição, mas não tem nenhuma medida no Estado brasileiro que reconheça isso. Eles usam o título, mas isso não tem efeito prático”, explica Marcus Dezemone, professor de História do Brasil da UFF (Universidade Federal Fluminense) e da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

    Outros estudiosos, no entanto, garantem que as famílias imperiais não precisam estar reinando para ter um título.

    “Uma família imperial continua sendo reconhecida como uma dinastia, mesmo em um regime republicano. Ela, inclusive, é reconhecida pelo conjunto das outras famílias reais do mundo”, explica a historiadora, jornalista e professora Astrid Beatriz Bodstein, especialista em monarquia.

    Leia https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/11/12/entenda-a-situacao-da-familia-imperial-no-brasil.ghtml