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    Farmacêuticas são condenadas por remédio ligado a tumor no cérebro

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    Em uma decisão inédita na França, o tribunal civil de Poitiers condenou nesta terça-feira (3/6) três grandes farmacêuticas a pagar uma indenização de aproximadamente 325 mil euros (equivalente a R$ 1,65 milhão). O processo teve origem após uma mulher desenvolver tumores no cérebro atribuídos ao uso prolongado do medicamento hormonal Androcur, prescrito para tratar endometriose e excesso de pelos.

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    Os laboratórios Bayer HealthCare, Viatris Santé e Sandoz foram considerados negligentes por não informarem de forma clara os riscos associados ao fármaco. A quantia deverá ser dividida entre as empresas e os profissionais de saúde que acompanharam a paciente — um médico e um farmacêutico — sendo que 25% do valor deve ser desembolsado de imediato.

    11 imagensOs tumores cerebrais podem ser benignos ou malignos. Além disso,  dependendo do quanto cresçam, são capazes de destruir o tecido cerebral saudável e comprimir o restante do cérebroQuando maligno, o paciente passa a ser diagnosticado com câncer cerebral, que, por sua vez, costuma ser mais letal devido ao diagnóstico tardio. Geralmente, o paciente não desconfia dos sintomas iniciais e procura o médico quando a doença já progrediuSegundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa anual é de 11.090 casos de câncer no cérebro entre a população brasileira. A doença afeta, na mesma proporção, homens e mulheres De acordo com especialistas, tumores benignos e malignos causam sintomas semelhantes. Os malignos, entretanto, têm maior chance de se desenvolverem rapidamente, provocando maior frequência de dores, convulsões e alterações neurológicasEntre os principais sinais que o corpo dá quando há um tumor no cérebro está a dor de cabeça frequente. Pessoas com a enfermidade e que não costumam ter dores de cabeça podem começar a apresentar o problema de maneira recorrente. Quem já apresenta histórico deste tipo de queixa percebe piora na intensidade e aumento nas ocorrênciasFechar modal.1 de 11

    Tumor cerebral é o termo utilizado para descrever o crescimento acelerado de células que sofreram mutações no cérebro, ou nas meninges, e que passaram a se comportar de forma errada podendo, por exemplo, causar a formação de uma massa celular

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    Os tumores cerebrais podem ser benignos ou malignos. Além disso, dependendo do quanto cresçam, são capazes de destruir o tecido cerebral saudável e comprimir o restante do cérebro

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    Quando maligno, o paciente passa a ser diagnosticado com câncer cerebral, que, por sua vez, costuma ser mais letal devido ao diagnóstico tardio. Geralmente, o paciente não desconfia dos sintomas iniciais e procura o médico quando a doença já progrediu

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    Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa anual é de 11.090 casos de câncer no cérebro entre a população brasileira. A doença afeta, na mesma proporção, homens e mulheres

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    De acordo com especialistas, tumores benignos e malignos causam sintomas semelhantes. Os malignos, entretanto, têm maior chance de se desenvolverem rapidamente, provocando maior frequência de dores, convulsões e alterações neurológicas

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    Entre os principais sinais que o corpo dá quando há um tumor no cérebro está a dor de cabeça frequente. Pessoas com a enfermidade e que não costumam ter dores de cabeça podem começar a apresentar o problema de maneira recorrente. Quem já apresenta histórico deste tipo de queixa percebe piora na intensidade e aumento nas ocorrências

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    A presença de um tumor cerebral também causa alteração nos cinco sentidos – tato, olfato, paladar, visão e audição. Mudanças na fala ou na capacidade intelectual, como compreensão, raciocínio, escrita, cálculo e reconhecimento de pessoas são sintomas que precisam ser investigados

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    Além disso, perda visual, manchas ou visão embaçada, crises epiléticas, convulsões ou perda de equilíbrio também podem ser causadas por tumores no cérebro ou em outras partes do sistema nervoso

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    As causas de tumores no cérebro ainda não estão definidas. Por enquanto, a doença é considerada multifatorial, ou seja, causada por um somatório de várias alterações genéticas

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    Algumas dessas alterações são adquiridas durante a vida, por predisposição ou por exposição. Outras são hereditárias e estão presentes em algumas síndromes familiares associadas a problemas no sistema nervoso central

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    O tratamento da doença dependerá da localização e do avanço do tumor. Na maioria dos casos, no entanto, quimioterapias, radioterapias, terapia-alvo e procedimentos cirúrgicos são indicados

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