O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou, nesta sexta-feira (11/7), que um homem de 52 anos, morador da cidade de San Antonio, no Texas, foi preso na noite de quinta-feira (10/7) por ameaçar o presidente Donald Trump. Horas antes ele havia feito uma postagem no Facebook com uma foto de Trump e em tom de ameaça ao mesmo. “Não vou errar”, disse ele.
Uma das imagens utilizadas pelo homem preso foi tirada imediatamente após a tentativa de assassinato em 13 de julho de 2024 em Butler, na Pensilvânia. O autor da ameaça responde por duas acusações: ameaça ao presidente e comunicações ameaçadoras interestaduais. Caso confesse o crime de ameaça, o homem pode receber pena de cinco anos relativos a cada uma das possíveis condenações.
“Este caso é um exemplo de grande cooperação entre parceiros policiais federais, estaduais e locais, comprometidos em derrubar qualquer pessoa que ameace a vida do Presidente ou de qualquer outra pessoa”, afirmou o procurador do distrito de ocidental do Texas, Justin R. Simmons.
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As autoridades norte-americanas afirmaram que a prisão do homem foi resultado de uma cooperação entre as forças de segurança. “Embora o FBI apoie e defenda totalmente o direito de todos os americanos à liberdade de expressão, é importante entender que ameaçar com violência qualquer indivíduo não é um direito constitucionalmente protegido, é um crime federal”, disse o agente especial encarregado Aaron Tapp, do escritório de campo do FBI em San Antonio.
O atentado
Uma das fotos utilizada pelo homem que ameaçou Trump foi tirada em 13 de julho de 2024. Naquele domingo, Trump fazia um comício em um campo aberto em Butler, na Pensilvânia. Em questão de segundos, vários tiros foram disparados na direção do então candidato republicano. Um dos tiros atingiu um homem que acabou morrendo. Outro tiro acertou uma das orelhas de Trump, que deixou o local protegido por agentes do Serviço Secreto e sangrando. O presidente não teve consequências mais graves decorrentes do atentado.