A pedido da Defensoria Pública da União (DPU), uma nova autópsia será feita no corpo da brasileira e publicitária Juliana Marins, que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O exame será realizado no Rio de Janeiro (RJ), assim que o corpo chegar ao país.
A Advocacia-Geral da União (AGU) atenderá voluntariamente ao pedido da DPU. O comunicado foi repassado à 7ª Vara Federal de Niterói, nessa segunda-feira (30/7).
Leia também
-
“Arriscou vidas”: professor é indiciado por usar agulha em 40 alunos
-
“ZM” e “Doze”: chefes do CV tinham luxo e túneis secretos na Rocinha
-
Suspeitos de matar irmãs em disputa por terreno se entregam à polícia
-
Chanel: “Gerentão” do PCC tem acervo de luxo e patrimônio de R$ 18 mi
Após solicitação da AGU para realização de uma audiência em caráter de urgência, a instituição pública se reunirá, nesta terça (1°), às 15h, com a DPU e representantes do RJ para definir os procedimentos relacionados ao transporte e à perícia.
A medida atende a uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu prioridade no atendimento às demandas da família.
Com base em solicitação de Mariana Marins, irmã da vítima, a atuação da DPU é conduzida pela defensora regional de Direitos Humanos (DRDH) no Rio, Taísa Bittencourt.
No último domingo (29), a Defensoria protocolou um pedido de tutela cautelar antecedente para garantir a realização do exame em território nacional. No dia seguinte (30), enviou também ofício à Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio solicitando a abertura de inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte.
7 imagens
Fechar modal.
1 de 7
Juliana Marins com pai, mãe e irmã
Reprodução/Instagram2 de 7
Juliana Marins
Reprodução3 de 7
Juliana Marins posa de óculos escuros e sorridentes
Instagram/Reprodução4 de 7
Juliana Marins
Carla Sena/Arte Metrópoles/Getty Images5 de 7
Juliana Marins
Instagram/Reprodução6 de 7
Juliana Marins
Reprodução/X7 de 7
Juliana Marins, 26 anos, é a turista brasileira que caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha na Indonésia
Reprodução/Redes Sociais
“Esclarecer os fatos”
A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta baseou-se em autópsia realizada pelas autoridades da Indonésia, mas não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato do falecimento.
Segundo a defensora pública federal Taísa Bittencourt, a realização célere do exame é fundamental para preservar elementos que possam esclarecer os fatos.
“A família necessita de confirmação da data e horário da morte, a fim de apurar se houve omissão na prestação de socorro pelas autoridades indonésias”, explicpu em petição.
A PF já manifestou disponibilidade para colaborar com o traslado do corpo até o local do exame. A DPU também solicitou que o transporte seja feito por viatura oficial da PF ou da Polícia Civil e que o Ministério Público Federal (MPF) seja intimado a acompanhar o caso.