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    Kirchner e demais condenados são intimados a pagar mais de R$ 3 bi

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    A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e outros oito condenados por corrupção terão que pagar um valor equivalente a R$ 3 bilhões, conforme decisão do tribunal argentino, proferida nesta terça-feira (15/7).

    Kirchner foi condenada a seis anos de prisão e está impedida de ocupar cargos públicos, por administração fraudulenta em obras viárias durante seu mandato. Ela cumpre pena em prisão domiciliar desde junho, após a Corte Suprema da Argentina confirmar a sentença. 

    Após a análise feita por peritos judiciais sobre o “dano causado ao erário público”, o tribunal determinou que Kirchner e os demais condenados paguem 684,9 bilhões de pesos argentinos, o que equivale a aproximadamente R$ 3 bilhões.

    A decisão judicial não especifica quanto cada um dos condenados terão de pagar. Junto com Kirchner, foram condenados, no caso, o empresário Lázaro Báez e os ex-funcionários José López, Nelson Periotti, Mauricio Collareda, Raúl Daruich, Juan Carlos Villafañe, Raúl Pavesi e José Santibáñez.

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    Prazo de 10 dias úteis

    De acordo com o  presidente do tribunal, Jorge Gorini, e o juiz Rodrigo Gimenez Uriburu, a quantia “deverá ser depositada em conta determinada pelo tribunal no prazo de 10 dias úteis”, um prazo que, com o recesso no Judiciário argentino, termina no dia 13 de agosto. Se o pagamento não for feito, a Justiça determinará o arresto de valores em dinheiro e bens dos condenados.

    Em 2023, ao Escritório Anticorrupção, Cristina Kirchner declarou um patrimônio de cerca de 250 milhões de pesos, equivalentes a R$ 1,1 milhão. No entanto, segundo a imprensa argentina, ela também tinha várias propriedades imobiliárias, que cedeu a seus filhos há alguns anos.

    A defesa da ex-presidente ainda não informou se irá recorrer.